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Filosofia Antropologia E Ética

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Por:   •  21/8/2013  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  727 Visualizações

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1. Como se pode definir, conforme o APOLÍNEO e o DIONISÍACO, o que é o homem?

Apolo mostra um lado mais poético do homem como sendo razão que pensa e age de forma razoável. Sócrates acreditava na imortalidade da Alma e que tinha recebido a missão do deus Apolo para que ele defendesse o Conhece-te a Ti Mesmo. E desta forma o homem e seus problemas foi colocado como centro do interesse da filosofia. Para Sócrates o homem é sua Alma e a alma sua razão.

Para Dionísio o homem é desejos e paixão. Diógenes coloca o homem como escravo dos prazeres. Dizia que é nas necessidades básicas dos animais que o homem precisa se espelhar para ser feliz.

Com essas duas formas de pensamentos o homem é razão, mas se torna refém dos desejos e prazeres em busca da felicidade enquanto só precisava viver de modo simples para ser feliz.

2. Como se pode definir os seres humanos, segundo a inflexão sofística entre o nómos e a physis?

A principal doutrina sofista pode ser expressa pela máxima: “O homem é a medida de todas as coisas”.

Os sofistas colocam o homem como Convenção e Natureza. É um ser dotado de razão, mas com necessidades e carências e procura suprir com Cultura o que a natureza nega.

Aristóteles define que: "Parece a alguns que... somente por lei (convenção) seria um escravo e o outro livre, mas por natureza não haveria absolutamente diferença de sorte. Por isso não seria justo, pois é obra da violência". Aristóteles, Política, I, 3,1253.

Percebemos que existe uma definição do homem com ser humano racional e que não pode ser escravizado por convenção de alguns.

3. O que é, segundo os TÓPICOS DA ANTROPOLOGIA ARISTOTÉLICA, o HOMEM?

Aldo Josias dos Santos Junior, defini muito bem a forma como o homem era visto pela antropologia Aristotélica, conforme texto:

"Aristóteles é considerado, com razão, um dos fundadores da antropologia como ciência e o primeiro que tentou sistematicamente uma síntese científico-filosófica em sua concepção do homem”

Na concepção antropológica Aristotélica, o Homem (da vida pública) refere-se na sua essência como um animal político, ou seja, “é da natureza humana buscar vida em comunidade e, portanto, a política não é por convenção (nómos), mas por natureza(phýsis)” .

Ainda segundo o próprio Aristóteles, o fato do Homem ser um animal político, resume-se pelo caso dele ser um ser carente e imperfeito e, que, no qual necessita de algo para desejar e, de outros seres para reunir, com o objetivo de buscar a comunidade como o lugar em que, com os seus semelhantes, alcance a plenitude.

O filósofo nos diz que se não fôssemos sem carência, nos tornaríamos Deuses e, também, não precisaríamos viver em comunidade. Justamente, por não sermos Deuses ou um animal irracional, é que somos animais políticos.

Além disso, ele argumenta que a linguagem que nos fora dada por uma espécie de “Deus”, vai além de um mecanismo para manifestarmos sentimentos de dor ou prazer, mas, a linguagem serve “para exprimir em comum a percepção do bem e do mau, do útil e do nocivo, do justo e do injusto, isto é, para exprimir em comum a percepção de valores” .

Portanto, para Aristóteles o sentido de Homem enquadra-se

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