Filosofia Da Educacao

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

ANES MARIA BARBOSA CALADO- RA: 419527

GLÓRIA ELAINE GODOY BAUMER- RA: 419536

LUCIANA SANTOS DE SOUZA SILVA- RA: 414100

LUIZ DIEGO DOS SANTOS DE OLIVEIRA-RA: 414102

MÁRCIA ANDREA VITOR- RA: 7931698763

MIRANTE DO PARANAPANEMA

2013

Atividade Prática Supervisionada

(ATPS) entregue como requisito para

Conclusão da disciplina Fundamentos

Filosóficos da Educação, sob

Orientação da professora EAD

Ma. MARICIANE MORES NUNES.

INTRODUÇÃO

O presente desafio apresentará reflexões, sobre os fundamentos filosóficos que permeiam a Educação Brasileira. Discutiremos sobre os aspectos que abrangem a Filosofia como ciência e a importância desta para a compreensão da sociedade e do mundo em que se vive e as dificuldades de implementação da disciplina no currículo escolar.

Serão refletidos aspectos sobre o contexto da Educação no século XXI, considerando as desigualdades de uma sociedade, pois a educação contemporânea pública possui inúmeros fragmentos que deixam a desejar. Através de vídeo assistido, Jaqueline de Blasi nos explica sobre a importância do curso técnico onde o ensino amplia a bagagem do aluno e na sua formação.

Será apresentado o conceito de Indústria Cultural e reflexão sobre suas consequências na Educação, pois se percebe que o ensino brasileiro esta sendo tratado como uma mercadoria comum.

Entenderemos a visão de Bourdieu sobre a escola e a desigualdade do sistema educacional, o mesmo criou uma série de conceitos como habitus e capital cultural e todos partem de uma tentativa de superação entre subjetivismo e objetivismo. Ele nos mostra que a escola favorece a classe dominante.

ASPECTOS QUE ABRANGEM A FILOSOFIA COMO CIÊNCIA

A filosofia se difere das outras disciplinas por abordar questões que faz os seus questionamentos. Existe uma realidade dentro da filosofia na qual não se pode negar, pois está presente em nosso mundo, é a vida que move a existência do ser humano, ela implica em desvendar os problemas que a realidade nos coloca, na maioria das vezes, fica em aberto, sem respostas, pois não encontram um fundamento para cada questionamento. De modo geral todas as disciplinas têm problemas em aberto, entretanto a filosofia tem menos resultados consensuais. A filosofia não é uma invenção fantasiosa, porque mesmo para mostrar, é preciso argumentar filosoficamente.

A natureza da filosofia é levada pela dificuldade, há problema no modo de como esta disciplina é lecionada, necessitamos de estratégias para fazer com que os estudantes entendam a importância da filosofia para nossas vidas. O aluno tem de compreender os problemas, as teorias e os argumentos da filosofia, através de estímulos proporcionados pelo professor para que possam pensar por si mesmos nos problemas teóricos argumentados sobre eles. Isso induz o estudante a filosofar, evitando-se assim um dos problemas do ensino, ocupando, portanto, o senso crítico. Se não dermos aos estudantes os instrumentos corretos do filosofar, não poderemos esperar outra coisa se não meras opiniões de senso comum quando lhes fazemos uma pergunta. É importante ressaltar que o caráter aberto da filosofia em nada diminui o seu valor cognitivo ou social, a sua seriedade acadêmica ou escolar, ou a sua importância existencial. Em qualquer caso, as escolas devem estar preparadas para ensinar aos estudantes os resultados consensuais e substanciais das diferentes disciplinas, das ciências, da natureza ou da matemática. Um recurso comum é procurar substituir a filosofia por outra coisa qualquer, como por exemplo, a história da filosofia, da sociologia ou da psicologia. Quaisquer umas destas estratégias visam evitar o conflito da filosofia, principalmente por ela não ser como as outras áreas disciplinares que não têm resultados substanciais amplamente consensuais para apresentar aos estudantes. Por isso, a filosofia é difícil de aceitar, pois as instituições de ensino estão alienadas a transmitir o conhecimento aos estudantes.

É na história da filosofia, tanto antiga como mais recente que se encontram formulados os problemas, teorias e argumentos da mesma e que deveriam ser trabalhadas com os estudantes evitando dois extremos: o historicismo que consiste em substituir a filosofia pela sua história, e o enciclopedismo que deseja trocar a filosofia por listas de teorias. Estes dois extremos são duas maneiras de evitar o ensino filosófico. Outro problema é que se vivemos numa cultura autoritária, teremos dificuldades em questionar os grandes filósofos do passado, porque temos problemas em assumir uma atitude