Fundamentos Filosóficos das Educação
Por: yonairan • 26/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.022 Palavras (9 Páginas) • 316 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Nome: Nilda Lopes Pereira – RA: 6798398803
Nome: Pamella de Carvalho Ribeiro – RA: 6757378118
Nome: Tatiana Barrichello Farias – RA 6992448466
Nome: Wilma Gomes Santos Santana – RA 6942009142
Atividade Prática Supervisionada (ATPS)
entregue como requisito para conclusão
da disciplina “Fundamentos Filosóficos da Educação”,
sob orientação da professora-tutora
Luana Fernanda Rodrigues Fabregat
a distância.
PIRACICABA
07/10/2013
ETAPA 1
Analisando a escultura "O PENSADOR" de August Rodin e o texto "A Natureza da Filosofia e seu Ensino, podemos relacionar ambos com liberdade de pensarmos, mesmo em meio à uma sociedade severa, presa à conceitos rigorosos.
Na escultura, notamos em seu "semblante" não só a concentração existente, mas a presença da dúvida, do questionamento e até mesmo de um aparente desconforto perante alguma situação.
É exatamente isso também que nos mostra o texto em questão, ao abordar a importância de se criar novos conceitos (filosofar), à simplesmente aceitar conceitos já existentes, elaborados por filósofos importantes.
Podemos dizer que a filosofia é uma disciplina "A PRIORI", assim como a matemática; no entanto, as informações empíricas podem ser relevantes em muitas das suas áreas.
Digamos então que a filosofia nos ensina a questionar analisar, enquanto a ciência nos dá respostas plausíveis para tais questionamentos.
O filósofo inglês John Locke, no séc. XVII, diz que a mente humana é uma espécie de quadro branco, onde gravamos diariamente o conhecimento através das nossas sensações. Isso significa que é através daquilo que sabemos e vivemos que nos tornamos capazes de criarmos nossos conceitos relacionados a alguma coisa.
Sabendo disso então, podemos dizer que filosofar nada mais é do que indagar ser capaz de compreender aquilo que muitas vezes a ciência, não é capaz de fazê-lo.
Diante de uma sociedade acomodada a conceitos impostos, a Filosofia surge como um "leque", nos permitindo enxergar o que esconde o cientificismo e toda sua exatidão.
Um exemplo muito citado e comum sobre isso é o questionamento sobre a existência de um Deus ateísta. Com o auxílio da Filosofia somos capazes de sairmos do ceticismo oferecido pela ciência e criarmos por nós mesmos, nossas teorias (baseadas em tudo aquilo que vivemos e aprendemos.
É preciso saber filosofar para compreender a filosofia. Aprender a ler os textos filosóficos ativa e filosoficamente. Dizemos então que a filosofia é uma prática.
Prática essa que nos auxilia a enxergamos os reais problemas de uma sociedade a consciência desses mesmos problemas, sejam eles éticos, sociais e até mesmo científicos.
Contudo, as teorias filosóficas não são empíricas nem formais. Por esses fatores, o cientificismo tem relutância em aceitar que uma teoria possa ser academicamente séria.
Substitui-se então a filosofia pela história da filosofia; onde o aluno não aprende a criar teses, teorias ou conceitos, mas em estudar o que levou certos filósofos conceituados a criá-los.
A própria cultura em que nos encontramos se torna um obstáculo à filosofia, pois a mesma, sendo autoritária, não nos permite o questionamento desses mesmos filósofos do passado, nos reprimindo quanto à liberdade de expressão e questionamentos.
ETAPA 2
O neoliberalismo estampa a educação como uma mercadoria, deixando claro que as pessoas de melhor aquisição econômica tem “direito” à um melhor desempenho nos estudos e nos aprendizados.
É necessário e nos dias de hoje notório a importância da educação para um crescimento e desenvolvimento não só de uma pessoa, mas de uma sociedade em peso.
Paulo Freire deixou um legado de que, “educar para outro mundo possível é visibilizar o que foi escondido para oprimir, é dar voz aos que não são escutados”. Através da educação surgem os movimentos populares, o interesse da juventude pelas políticas públicas.
Paulo Freire é um grande exemplo de mestre na educação, acreditando que através da mesma, possa ser construído outro mundo, aplaudindo e apoiando os movimentos feministas e suas conquistas, os movimentos ecológicos e as atividades sustentáveis, o movimento dos sem terras, entre outros movimentos.
Paulo Freire acredita numa utopia da educação. Já para Eduardo Galeano, este compara a utopia com o horizonte, ou seja, está longe, porém a cada passo que damos em direção ao horizonte, ele continua longe, porém evoluímos em passos.
Assim, também acreditara Paulo Freire na educação, a cada passo dado em direção ao horizonte o ser humano evolui no conhecimento, não chegaremos a utopia concreta, mas sim na evolução.
Nos dias de hoje o Governo Federal tem criado muitos planos de incentivo à educação, aos estudos: Programas Universitários, Projeto e Pesquisa, Cursos Técnicos e assim, tirando a juventude de uma “ignorância” contida.
Por isso, é incentivado aos estudiosos e profissionais da educação que se utilize de meios evolutivos para a educação, ou seja, através da formação para a consciência critica e para a desalienação, ou seja, educar para a vida, para a qualidade humana e não apenas para o capital.
Educar não apenas para a vida formal, para pensamentos críticos e não apenas para mão de obra. Nada mais é do que educar para a sustentabilidade.
Uma coisa é certa, não se pode mudar o mundo sem antes mudar as pessoas que nele vivem!
ETAPA 3
A Indústria Cultural é muito importante na formação coletiva da sociedade, seus produtos atingem todas as classes. Elas possuem padrões repetitivos e é voltado ao consumismo. Os valores têm sido mudados a partir de mudanças que ocorreu na arte (dança, música e artes plásticas), onde gerou discussões acerca da influência da Indústria Cultural na educação.
A Música seria um grande instrumento pedagógico para trabalhar em disciplinas com a finalidade de facilitar o aprendizado, até mesmo de disciplinas onde os alunos teriam maior dificuldade; mas infelizmente tornou-se uma maneira fácil de enriquecer-se tem gerado fortunas através de letras fúteis e vulgares.
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