O ROTEIRO PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM (PROJETOS)
Por: Moacir Sobrinho • 5/8/2022 • Projeto de pesquisa • 1.409 Palavras (6 Páginas) • 124 Visualizações
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ROTEIRO PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM (PROJETOS)
Professor: Moacir Canônica Sobrinho Ano escolar: 2022
Conceitos Essenciais: O problema da alienação, conhecimento, doutrinação e construção de um ser consciente.
Tema conteúdo: A influência das redes sociais na construção de um conhecimento verdadeiro.
Título: Um Universo Paralelo.
Justificativa
O avanço da internet e o desenvolvimento tecnológico tem possibilitado a criação de inúmeras ferramentas de comunicação social, as chamadas redes sociais.
Equipamentos cada vez mais sofisticados tem oferecido a sociedade em geral, e especialmente aos adolescentes a possibilidade de viver em um contexto social muito diferente do que estávamos acostumados, um contexto em que as interações, a comunicação e muitas vezes até a educação são realizadas através de um ambiente virtual, um mundo em que você pode alterar suas características físicas através de filtros e aplicativos.
As pessoas tem passado boa parte do seu tempo vivendo em um ambiente virtual, muitas vezes pela necessidade de se viver em uma era digital, porem quase sempre estamos conectados as redes sociais não por necessidade de trabalho, mas sim por que estamos nos tornando refém das mesmas, reféns da necessidade de fugirmos de um mundo muitas vezes desafiador e cruel para vivermos em uma espécie de universo paralelo, um universo que possui leis e regras totalmente diferentes, que nos transmite uma segurança e sensação de liberdade para falarmos e fazer tudo aquilo que não temos coragem de fazer em um ambiente não virtual, sem a proteção e sensação de impunidade que uma tela pode propiciar.
Problematização
Na década de 1990, a internet se consolidou como uma importante ferramenta de comunicação e chamou a atenção de executivos e dirigentes de organizações das mais variadas naturezas, muitos dos quais investiram em inserir suas empresas neste novo ambiente. Era preciso estar na internet e termos como homepage, website e e-mail, que em um primeiro momento eram conceitos de vanguarda, tornaram-se extremamente populares. Em março de 2001, um dos mais influentes pensadores de estratégia empresarial do século XX, Michael Porter, reconheceu que, neste novo contexto, não havia escolha. As companhias eram obrigadas a estar na internet de forma adequada para manterem-se competitivas (PORTER, 2001,p.3)
Nos anos seguintes, enquanto algumas organizações avaliavam os resultados de sua atuação pioneira na internet e outras ainda buscavam se inserir na rede, foram introduzidos outros componentes neste contexto. Uma nova filosofia de uso e desenvolvimento de websites tornava a internet não mais um ambiente em que as páginas tinham seu conteúdo definido por um administrador ou proprietário, mas sim uma plataforma mutável construída de forma colaborativa por inúmeros usuários, no que foi batizado de Web 2.0 ou internet colaborativa. Sites da web 2.0 com recursos como wikis, fóruns, folksonomias, avaliações e comentários tornaram-se populares ao mesmo tempo em que surgiram plataformas com caráter de rede, como MySpace, em 2003, e o Facebook, em 2004, que seriam posteriormente chamadas mídias sociais1. (KAPLAN &
HAENLEIN, 2010, p.60)
Neste novo contexto, tornou-se mais difícil controlar o conteúdo da internet. Para uma organização, estar na web não significava mais criar um bom site. As pessoas passaram a publicar conteúdos sobre as marcas, produtos e serviços. Reclamações tomaram dimensão pública e os mecanismos de busca, como o Google, passaram a rastrear e a evidenciar muitas dessas informações.
Esse movimento não teria tanto impacto se não viesse acompanhado de um crescimento massivo do número de usuários de internet, boa parte por conta de novos dispositivos, como celulares e tablets com conexão pela rede de telefonia móvel. Em março de 2013, apenas no Brasil, 53,9 milhões de pessoas foram usuárias ativas de internet, seja em casa ou no trabalho, de acordo com a pesquisa NetView2 (IBOPE, 2013a). Em 2009, esse número era inferior a 35 milhões.
Portanto, tendo como objeto de estudo o rápido avanço tecnológico e a universalização do acesso a internet e consequentemente suas diversas ferramentas de comunicação social, proporcionar um amplo debate com relação a suas influencias no âmbito social, político, econômico e psicológico na sociedade atual. Após conhecermos seus impactos na atualidade, poderemos comparar com tempos passados e consequentemente fazermos projeções com relação a possíveis características das sociedades do futuro.
Objetivos
- Identificar as transformações do conhecimento e seus impactos no campo tecnológico e social.
- Conhecer melhor o que são redes sociais, suas características e sua relação com a formação da sociedade atual.
- Perceber qual seu nível de dependência e conhecimento com relação a estas novas tecnologias.
- Identificar-se como um indivíduo dotado de vontades e desejos que não estão necessariamente relacionados ao universo digital.
- Conhecer os riscos de uma vida alienada e refém de um sistema dotado de desejos e objetivos alheios a sua própria vontade.
- Coletar informações que possibilitem entender melhor qual o nível de dependência das pessoas com relação ao isso desenfreado e irresponsável das redes sociais.
Ações e Operações
1ª semana: Usando como referência o livro didático Conexões (ciências humanas e sociais aplicadas), código 0192P21204133IM distribuído pelo PNLD 2021, estudar os conceitos fundamentais do conhecimento e sua relação com a construção da consciência humana.
2ª semana: Continuando atividade iniciada na semana anterior, estudar os temas referente ao inconsciente coletivo e consciência coletiva.
Em seguida buscar discutir com os alunos quais as fontes de conhecimento dos dias atuais e se eles são ou não confiáveis?
Após realizado este debate perguntar aos alunos para que realizem no caderno uma relação de quais são as fontes de conhecimento crítico mais utilizadas por eles e seus familiares. Ex: Jornal, revista, rede social, televisão, rádio, etc...
3ª semana: Usando o modelo infográfico da página 27 do livro didático, produzido em 2018 pela federação Internacional de associações Bibliotecárias (IFLA), procurar demonstrar alguns procedimentos que podem ser utilizados para identificar se uma notícia é falsa ou não.
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