Os pré-socráticos

A natureza dos pré-socráticos

Os pré-socráticos deram um salto importante para que deixassem de lado um pensamento explicado apenas em função de deuses, e começou a se pensar na origem da vida mais racional, se questionando aqueles tais aspectos físicos ou não, no qual foi essencial para a quebra de dogmas na época, e a formação de pensamentos atuais, através deles, a sociedade passa a se questionar o que era postulado, surgindo vários argumentos, que a partir dos pré-socráticos se traz várias outras teorias.

Tales de Mileto, 624-547 a.C, é considerado o pai da filosofia, porque  partir dele surge duvidas e argumentos da origem da vida. Participou da vida política e militar da sua cidade e foi o primeiro a romper bases míticas. Acreditava que o elemento primordial do mundo era a água, e que a terra flutuava sobre ela, e também explicava para vários problemas geográficos. Para ele, e a água estava presente na nutrição das coisas, nas sementes, germes, em forma úmida, e já a secagem simbolizava a morte. Também associava a idéia do imã ter vida pelo fato de mover o ferro.

Anaximandro, 547 a 610 a.C, foi discípulo e sucessor de Tales, questionando e discordando da antiga percepção, sendo assim, dizia que o principio de todas as coisas é limitado, o apeíron, não sendo algum elemento da natureza, particular, sendo ilimitado, água continua como explicação, no entanto, afirma que no inicio a água cobria toda a Terra, que os seres vivos surgiam do mar e que o homem deriva dos peixes, inderteminado e indestrutível.

Anaxímenes, 585-528/525 a.C, dizia que o ar era o elemento que origina as coisas, dizendo que o fogo é rarefeito, e pela condensação progressiva formam-se o vento, as nuvens, a água, a terra e finalmente a pedra. Sendo uma única matéria ilimitada como substrato, não inderteminada, como Anaximandro, mas determinada, chamando-a de ar.

Xenófanes, 580/577-460 a.C, relatou que o elemento primordial era a terra, pois tudo sai da terra e volta á terra, e critica a forma em que as religiões tratavam os deuses, imaginando-os em forma humana, e defendia o monoteísmo, apenas um Deus, diferente da forma humana, algo imaginável, puro pensamento e que age através do seu pensamento.

No entanto, cada filósofo postulou sua visão na época, muitas vezes observada através de coisas do cotidiano. Suas distinções se dão porque cada filósofo questionava o outro, e  idealizando o que pensava ser mais plausível, argumentando fatores, e de fato se assemelhando por enfatizarem a natureza, um pensamento voltado a racionalidade, independente se era mais aceito ou não, diante disto, criam um novo raciocínio. E vale lembrar que a água, a terra ou o ar para eles não é o mesmo que imaginamos, mas sim no sentido metafísico, apenas uma manifestação da totalidade do tal. E também não se trata do nascimento antes de Sócrates, mas sim os temas tratados antes dele.

Portanto, hoje em dia podemos observar que explicações, para um grande números de pessoas, ainda é antiga, dizendo que é devido a coisas divinas, e vontades. Mas devido a evolução do conhecimento, experiências, podemos dizer que a origem não se limita a apenas um aspecto, e sim vários coisas que se complementam e dando origem a todo que existe.