PROJETO DE INTERVERSÃO
Por: DanielB1990 • 25/1/2016 • Relatório de pesquisa • 2.275 Palavras (10 Páginas) • 236 Visualizações
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PROJETO DE INTERVENÇÃO: Humanização Médica
Apucarana
2016
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ANDRESSA MODENUTTI
FRANCIELLE RAVANELLI
GISELE OLIVEIRA
ROBERTO BRITO
THIAGO APARECIDO
PROJETO DE INTERVENÇÃO: Humanização Médica
Projeto de intervenção apresentado ao curso de graduação em Serviço Social, com objetivo de avaliação bimestral da UNESPAR.
Professor: Eliezer Rodrigues.
Apucarana
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LISTA DE QUADROS[pic 8][pic 9]
Quadro 1: Cronograma de atividades para o projeto de intervenção.............................9
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SUMÁRIO[pic 11][pic 12]
1. Introdução.................................................................................................................4
2. Estudo da situação....................................................................................................5
3. Identificação de prioridades......................................................................................7
4. Definição de objetivo e metas....................................................................................8
5. Avaliação..................................................................................................................8
6. Cronograma..............................................................................................................9
7. Considerações finais...............................................................................................10
8. Bibliografia..............................................................................................................11
9. Anexos....................................................................................................................12
1.INTRODUÇÃO
Este projeto tratará de um tema muito debatido nas últimas décadas, a Humanização Médica, não se trata de um tema fácil de ser abordado, por se tratar de uma classe profissional liberal, dotada de código de Ética e princípios, além de ser uma profissão quase indissociável das relações de poder inscritas na nossa sociedade.
Porem este fenômeno, infelizmente reflete em toda a sociedade, já que todos dependemos da medicina, para mantermos nossa saúde.
A ideia deste projeto é acabar e/ou minimizar os efeitos deste fenômeno, agindo na raiz da profissão, a graduação do curso. O projeto será implantado inicialmente em uma universidade, e após o resultados, ser aplicado em outras instituições de ensino.
Toda a pesquisa bibliográfica do projeto foi embasa em professores, médicos, cientistas e especialistas no assunto, pois se trata de um tema muito delicado.
2.ESTUDO DA SITUAÇÃO
“Humanizar: [...] dar condição humana, civilizar, tornar-se humano, humanar-se” (Dicionário Aurélio. 2011). Qual outra característica imaginamos em um profissional da medicina? O médico e doutor em medicina Pablo González Blasco diz: “O humanismo é inato à profissão médica. Um médico sem humanismo não será propriamente médico. Na melhor das hipóteses trabalhara como um mecânico de pessoas”. (2013 Apud 1997)
Mas de onde surgiu a necessidade de humanizar uma classe, que teoricamente teria que vocacionalmente já ser humanizada? Blasco elucida:
O modo mais prático de perceber esta necessidade é observar as consequências que a sua ausência provoca. Quando existe um clamor pela Humanização de uma situação, de uma atitude ou profissão é porque de algum modo se reclama algo que se entende como essencial em determinada circunstância concreta. No caso da Medicina as chamadas de atenção costumam vir da parte do paciente, como advertência que orienta na recuperação de algo que, tendo-se o direito de esperar do médico e da Medicina, não se encontra na prática. (2013)
Mas a final, o que causa este fenômeno? Podemos listar três fatores mais importantes que podem ser a causa da falta de humanização, tendo como primeiro a formação profissional, o professor Magno José Spadari (2004) diz que as escolas de medicina precarisadas, com professores mal remunerados, transferem para a residência medica a esperança de uma melhor formação para os acadêmicos, mas o que acontece na realidade é que as residências são vistas pelos acadêmicos como uma competição, por causa das altas concorrências e ser um ponto cruciar da formação. Outro fator levantado pelo professor Spadari(2004) é que cada vez mais os médicos vem se transformando em técnicos, especialistas, pesquisadores, sabendo de tudo um pouco, menos de seres humanos, o que os obriga a uma competição constante, por novas técnicas e melhores equipamentos, transformando os colegas de classe em concorrentes, tendo em vista apenas o aprofundamento de técnicas e deixando de lado os aspectos humanos.
Frente ao acelerado processo de desenvolvimento tecnológico na área da Saúde, a singularidade do paciente — emoções, crenças e valores — ficou em segundo plano; sua doença passou a ser objeto do saber reconhecido cientificamente e a assistência se desumanizou. (MARTINS, 2003 Apud CAMPOS, 2000)
Sobre tudo não é apenas a formação do profissional ou o aumento de tecnologias as causas da desumanização, as difíceis condições de trabalho podem ser atribuídas a esse fenômeno, como diz Martins (2003) “[...]suas difíceis condições de trabalho, restringem sua disponibilidade tanto para o contato com o paciente quanto para a busca de formação mais abrangente”, o modelo público de saúde é muito bom na teoria, mas o autor coloca que este modelo é inviabilizado por fatores político. Doentes nas filas, consultas marcadas a meses, falta de segurança aos profissionais, baixa remuneração, falta de equipamentos e medicamentos estão no rol das péssimas condições de trabalho do profissional, além de vivemos em uma sociedade cada vez mais feroz e materialista, onde o desprezo a valores fundamentais são demostrados diariamente, o que faz com que o profissional trabalhe cada vez mais, procurando um status social condizente com o que ele idealizou, desumanizando cada vez mais o atendimento ao paciente. (SPADARI, 2004)
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