Pesnamento filosofico
Por: mairlaalves • 1/5/2017 • Resenha • 1.229 Palavras (5 Páginas) • 352 Visualizações
Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação
1 – Descreva sobre o pensamento Grego, pensamento Romano e o pensamento medieval.
O PENSAMENTO FILOSÓFICO GREGO
Entre muitos povos antigos, no entanto, as especulações filosóficas estavam misturadas às narrativas míticas que era quase impossível separar uma coisa da outra.
- a filosofia como pensamento busca pensar a experiência humana de modo distinto do pensamento mítico.
- as principais especulações filosóficas diziam respeito a natureza e aos fenômenos físicos. Considerando o ser humano como ser biológico, como elemento do cosmo.
Uma das questões mais importantes desse período era o problema da verdade.
Sofistas: eram um grupo de pensadores atenienses que concluíram que a verdade simplesmente não existe. Que o ser humano é incapaz de conhecer a verdade, e deve voltar para o domínio da opinião, que é o máximo que nossa inteligência poderia alcançar.
Do ponto de vista do sofismo tudo se torna uma questão de ponto de vista. Nessa perspectiva, ações como matar, mentir ou roubar podem perfeitamente ser consideradas boas se o sujeito que as pratica considera-las boas. As noções de bem ou mal, de certo e errado, esvaziam-se e, assim, mergulhamos no mais completo relativismo moral.
O PENSAMENTO FILOSÓFICO ROMANO
Roma não contribuiu um sistema de filosofia original, o qual não obsta para que no mundo romano se produzisse uma reflexão filosófica. Esta, foi levada a cabo uma vez que se introduziram em Roma as doutrinas filosóficas gregas. Roma absorveu uma grande parte da cultura que se tinha desenvolvido na velha Grécia, porque como povo jovem que era ainda não tinha ocasião de elaborar uma própria.
Mas, como é frequente que aconteça quando um produto cultural é assimilado por uma cultura diferente, a filosofia grega sofre uma transformación ao ser adaptada por Roma. Dita transformação é singularmente manifesta no que se refere à reflexão filosófica sobre o Direito.
Os romanos, não tinham uma tradição filosófica, no entanto o Direito acordava neles um enorme interés, até o ponto de chegar ao tratar, pela primeira vez na história, com uma metodologia própria. Os romanos podem muito bem ser considerados como os criadores da ciência jurídica.
Quando os juristas romanos utilizaram idéias iusfilosóficas tomadas da filosofia grega, o fizeram sempre tendo em vista contribuir a um melhor desenvolvimento de sua atividade, que era a da prática jurídica. Por isso evitaron encorsetarse em nenhum sistema filosófico que pudesse entorpecerla.
Outro dos motivos pelos quais a filosofia jurídica grega sofre uma distorção ao ser utilizada pelos juristas romanos é, o fato de que gregos e romanos falassem línguas diferentes. Os gregos nem sequer contavam em seu vocabulário com uma palavra cujo significado coincidisse com o que para os romanos entrañaba o termo ius.
Na Grécia especulava-se sobre a lei ou a justiça, mas não sobre o Direito. De maneira que, conquanto Roma não foi original relativo ao pensamiento filosófico sobre o Direito, sim foi decisiva para seu desenvolvimento ulterior.
Foi o estoicismo a filosofia grega que mais predicamento teve em Roma. Conquanto o estoicismo produzido na etapa romana verá uma versión eclética na que estarão presentes elementos do platonismo e do aristotelismo. Este estoicismo, é conhecido como estoicismo médio.
Para os estoicos, o cosmos era um conjunto harmônico de seres regido por uns logotipos divino, ou lei universal. Estes logotipos divino, em tanto afeta ao homem, constitui sua «reta razão» ou lei moral humana, cuja máxima consiste em fazer conforme aos ditados da razão, já que o homem é um animal racional.
O PENSAMENTO FILOSÓFICO MEDIEVAL
Conhecida como “idade das trevas” a Idade Média foi um período marcado pelo sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas – com forte influência da Igreja Católica, principalmente na Europa entre os séculos V e XV d.C. Tendo este período como referência a filosofia passou a ser chamada de medieval e foi marcada pelas tentativas racionais de explicar temas religiosos, como o cristianismo, a imortalidade da alma e a existência de Deus.
2) Descreva sobre Kant e a filosofia crítica: Racionalismo x Empirismo.
Uma síntese que Kant faz entre racionalismo e empirismo. Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós (empirismo). Ou, nas palavras de Kant: "Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas." É um lugar-comum dizer que Kant é um divisor de águas na filosofia, mas é verdade. O sistema kantiano foi contestado pelos filósofos posteriores. No entanto, suas teorias estão na raiz das principais correntes da filosofia moderna, da fenomenologia e existencialismo à filosofia analítica e pragmatismo. Por esta razão, sua leitura é obrigatória para quem se interessa pela história do pensamento moderno.
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