Platão, as ideias de hierarquia Social
Por: LUISALVES • 22/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 571 Palavras (3 Páginas) • 4.418 Visualizações
Platão, as ideias de hierarquia Social
De família aristocrática, Platão conheceu Sócrates aos vinte anos, acreditava que os governantes deveriam ser escolhidos pela sua capacidade intelectual e postura moral nunca pelo status. Fundou a Academia, primeiro centro de ensino superior do Ocidente. Escreveu também “ A República “, “O Político“ e “ As Leis“.
Em sua doutrina recorre-se da alegoria “O Mito da Caverna” para entendermos sua filosofia que faz distinção entre o que percebemos e o que é verdadeiro, real. Para Platão no topo das ideias hierarquizadas está o Bem, a este esta condicionada a existência de todos os seres, o deus de Platão, o Bem.
A alma humana para ter virtudes dependem de aperfeiçoamento constante através da racionalidade em detrimento dos impulsos dos desejos. Desta maneira o vício é encarado como o contrário à virtude, “Sacrificar-se pela causa da verdade significa abandonar os desejos do corpo, e fazer da alma o fulcro de condenação em si a por si.” (Bittar e Almeida, p 115).
A teoria da alma associada a da cidade, por Platão, dividiu a sociedade em três classes: no topo os Filósofos , depois os Guerreiros e na base os artesãos e agricultores. É doutrina aristocrática, onde a ruptura da hierarquia ou ordem destas classes seria contraria à razão. A justiça é então manter esta forma de governo, pois afirma Platão: a virtude predominante sobre todas as outras é a justiça.
O filósofo vê várias formas de governo umas legitimas ( Monarquia ,Aristocracia e Democracia Moderada ) e outras ilegítimas (Democracia turbulenta, Oligarquia e Tirania) e outra forma mista de governo democrático e monárquico. Apenas o Filósofo, o sábio, poderia governar, já que o sábio era o detentor da justiça. Não sendo a justiça puramente humana mas presente no Hades, tendo realidade divina.
A racionalidade da alma deve prevalecer para que sua formação atinja o Bem Absoluto, o Estado sendo responsável pelo crescimento da alma do cidadão para que este, o cidadão, melhor o sirva.
Conclusão sobre todo o texto
Os sofistas eram defensores da letra posta, como no positivismo jurídico atual, a justiça para eles era a Lei, e abriram caminho para o campo do relativismo da justiça. Em sinaram por profissão, um marco no Ocidente, e neste ensino desenvolveram a retórica, técnica, discurso e argumentação. Sócrates via que a sinceridade no que se afirma virtude, para ele ajustiça é o conhecimento e observância das leis, a origem da Ética. O respeito às leis é o respeito à coletividade, afirma Sócrates, e o sujeito ético ou moral só o pode ser aquele que tem plena consciência do que faz e dos resultados de suas ações bem como intenções. Sua ética é teológica por buscar felicidade, no que não é material ou status.
Concluímos que, assim como os Sofistas, Platão ensinou a justiça criando a Academia, mostrou o relativismo como possível em sua alegoria “O Mito da Caverna”, fazendo distinção entre o que percebemos e o que é real. E assim como seu mestre Sócrates ensinava que só a plena capacitação intelectual e moral capacita o homem para a virtude, preocupava-se com a preparação da alma para transmitir a realidade. Mas Sócrates e Platão não concordam com os Sofistas quanto ao
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