Psicologia da Mulher
Por: AlineVilella • 2/3/2017 • Monografia • 9.473 Palavras (38 Páginas) • 545 Visualizações
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Universidade Nove de Julho
Administração
Psicologia Feminina
ALINE VILLELA | RA: 910205968 |
AMANDA REIS | RA: 910205896 |
CLAUDIA REIS | RA: 910206701 |
GEISE NATALI | RA: 910209721 |
JÉSSICA LETÍCIA | RA: 910203364 |
VIVIANE CAMPOS | RA: 910208946 |
São Paulo
2012
Índice
1 | Introdução |
2 | Objetivo |
3 | Freud e a Mulher |
4 | TPM |
5 | Sexo |
6 | Depressão pós parto |
7 | Educação dos filhos |
8 | Mulher na Meia Idade |
9 | Conclusão |
10 | Ref. Bibliograficas |
1 Introdução
Dentre as variadas concepções que temos da mulher escolhemos temas que seguem por si só uma seqüência da vida feminina, e do que pode ser compreendido do ponto de vista psicológico.
Abordamos temas tais como, a visão de Freud perante a mulher, TPM, sexo, depressão pos parto, cuidado com os filhos e menopausa. Cada momento da vida da mulher descrita e delatada com detalhes que podem ajudar a compreender o pensamento da complexa alma feminina.
2 Objetivo
O trabalho tem como objetivo apresentar a psicologia da mulher e como ela encara as adversidades da vida tais como TPM , MENOPAUSA, DEPRESSAO POS PARTO, CUIDADO COM OS FILHOS e SEXO. Apresentaremos como as mulheres interpretam e como pode ser encarada essa fase em todas as idades e todos os momentos. Indicando em alguns casos prevenção e profilaxia.
3 Freud e Mulher
A concepção freudiana de ciência foi impregnada pelo positivismo da época e sua teoria sobre a feminilidade apoiou-se num pensamento conservador e dominante.
Marcada pelas teorias de Freud a sexualidade humana teve um papel marcante no ocidente dentro da teia de discursos da modernidade que tentaram definir e conceituar a figura feminina, seu corpo, sua “função” e sua sexualidade. Freud retomou a discussão da natureza do sexo feminino, abrindo para a então nova ciência do inconsciente, possibilidades ainda inexploradas.
Tentou então desvendar a feminilidade, estudar a sua constituição a partir da estrutura edipiana.
Freud distribui as posições do pai, mãe, do filho e da filha e detalha o longo périplo através do qual cada um aprende a assumir a sua realidade sexuada ou, a resignar-se a ela, quando se trata da menina.
Para ele a lei do pai, ao proibir a posse da mãe, primeiro objeto de desejo, que deverá transferir-se para outra mulher e, no caso da filha, para outro sexo, inaugura o acesso à maturidade e à capacidade do simbólico, através da prova da castração. A posição de cada sexo está ligada à sua configuração morfológica. A menina é diferente do rapaz, sendo inferior a este, privada como está desse pênis que lhe falta, de que tem "inveja" e de que não encontra senão um pálido sucedâneo no clitóris. O sexo feminino é definido negativamente em relação ao sexo masculino. Tornar-se mulher é aceitar não ser homem, através de um laborioso itinerário. Mas o acesso aos benefícios fálicos, à sublimação, custará caro à menina, sempre mais ou menos levada a escolher entre o prazer e o trabalho, enquanto o rapaz pode harmonizá-los. Ao mesmo tempo em que a psicanálise foi capaz de dar conta do desejo das mulheres, ela permaneceu até então impotente perante o seu querer, que não coincide com o seu desejo. Ainda hoje os modelos criados pela psicanálise estão enraizados na cultura ocidental, como a ''mãe má'' (que não é mais, pessoalmente responsável, no sentido moral da palavra, e sim uma mãe ''inadequada''), que ainda é percebida como uma mulher ao mesmo tempo malvada e doente. E consequentemente foram aumentados os sentimentos de angústia e culpa maternas no séc. 20. Ao longo da história, a teoria Freudiana sofreu alterações e ampliações de conceitos. Heléne Deutsch, discípula fiel de Freud, publicou La psychologie des femmes, retomando a seu modo os conceitos de Freud no que se refere à psicologia da mulher e da mãe. Uma de suas preocupações deslocava-se para o entendimento da psiquê da "mulher normal" ou "feminina" que é definida por Deutsch, por uma tríade básica que comporia o psiquismo feminino: a passividade, o masoquismo e o narcisismo.
A maldição do pecado original pregada pelo cristianismo que pesou sobre as mulheres por longos séculos, parece ter recebido um tratamento "moderno" do século 18 em diante, destacando o discurso psicanalítico de Freud e seus discípulos, no final do século 19 e primeira metade do século 20. O que tinha uma conotação moral passou a ser medicalizado e por último serviu de base para a formulação de conceitos sobre o psiquismo, o simbolismo e o imaginário femininos. A originalidade de Heléne Deutsch consiste em mostrar, à sua concepção, que existe prazer na dor das mulheres. Muito do que se desenvolveu da teoria freudiana no que se refere às mulheres, contrariou o próprio Freud, e sua postura um tanto pessimista de que toda educação resultaria num fracasso, o que anularia muito do que foi aconselhado por Deutsch, Mélanie Klein, Winnicott, entre outros.
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