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Questoes sobre o Discurso do Metodo

Por:   •  25/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  2.007 Visualizações

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Filosofia, Ciência e Tecnologia.

QUESTÕES SOBRE O “DISCURSO DO MÉTODO”, DE DESCARTES.

  1. Explique, com suas próprias palavras, porque, para Descartes, o “bom senso é a coisa mais comum do mundo”.

Pois cada um pensa ser tão bem provido disso que mesmo os mais difíceis de contentar em tudo o mais não costumam absolutamente desejar mais bom senso do que têm.

  1. Como Descartes define o bom senso? E, para ele, qual é a causa da “diversidade de opiniões”?

Para ele, a razão é igual em todos os homens. A razão é o bom senso, e todos devem desejar possui-la, pois representa o poder de julgar de forma correta e discernir entre o verdadeiro e o falso. Para Descartes, a diversidade de opiniões decorre do direcionamento do pensamento e por não serem consideradas as mesmas coisas por todos, indistintamente. Não haveria, a princípio, pessoas mais racionais que outras.

  1. Comente a seguinte frase: “aqueles que só andam bem lentamente podem avançar muito mais, se seguirem sempre o caminho certo, que aqueles que correm e dele se desviam”.

Descartes quis colocar que os que não tem pressa para a vida que agem pela razão e o bom senso tem a capacidade de evoluir como ser humano na sociedade.

  1. Como Descartes justifica o fato dele ter conseguido desenvolver muito bem seu conhecimento?

Para Descartes, a forma de alcançar o verdadeiro conhecimento é através da razão; se esta não for capaz de alcançá-lo, isso acontece porque é falha. Em vez de seguir os conhecimentos recebidos, basta seguir o bom senso, já que o homem é racional. Nisso vê-se que o racionalismo está apresentado como uma espécie de naturalismo. Descartes considerava a razão como algo natural; além de ser comum a todos os homens, ela é una. Segundo o filósofo, as ciências exatas são o lugar onde a razão está mais bem expressa; por esse motivo, ele pegou emprestado o método matemático para aplicá-lo em seu sistema filosófico.

Ele acreditava que o rigor da disciplina poderia conduzir o pensamento de forma mais exata. Assim, Descartes passou a colocar em dúvida tudo que existe e não seja claro e distinto – dos objetos simples aos mais compostos, dos objetos mais imediatos até os mais universais.

  1. Explique a crítica que Descartes faz sobre a filosofia e a ciência da sua época?

A tese de que os animais são meros autômatos é sustentada por Descartes basicamente em oposição à visão escolástica segundo a qual toda criatura viva é dotada de alma, o que implica numa hierarquia de faculdades, muitas vezes referida como as várias partes da alma — vegetativa, sensitiva e racional — que seriam responsáveis por todo comportamento das criaturas vivas sendo, no caso dos animais não-humanos, a parte sensitiva da alma a que apreenderia as sensações.

  1. Faça um breve comentário sobre a decisão de Descartes de abandonar “inteiramente o estudo das letras” e buscar o conhecimento dentro de si mesmo ou no grande livro do mundo.

Se recusando a levar uma vida de erudito e intelectual e com base em toda sua desconfiança, Descartes abandona o estudo das letras para buscar a ciência que podia achar unicamente em si mesmo e no que o mundo podia lhe ensinar, e a tomar como apoio, em substituição das falsidades que aprendia. Em local de encerrar em sua terra de origem e em seus livros, decide viajar e recolher experiências. Aprendeu, deste modo, a não crer no que se tinha aprendido por costume, se liberta de todo o adquirido anteriormente.

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