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Resenha Crítica

Por:   •  13/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  330 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

FOUCAULT, M. “Direito de morte e poder sobre a vida”. In: ___________. História da Sexualidade I: a vontade de saber. 8ª ed. Rio de Janeiro: Graal, p.127-136. V direito de morte e poder sobre a vida.

Michel Focault (1926-1984) nasceu em Poitiers, na França, no dia 15 de outubro de 1926. Descendeu de uma família de classe média alta. Formou-se em Psicologia e Filosofia em Paris. Não quis seguir a carreira de médico do pai. Desde cedo se interessou pelas Ciências Humanas. Suas principais obras são: “Nascimento da Clínica”, de 1963; ‘‘Arqueologia do Saber’’, de 1969; ‘‘O Uso dos Prazeres” e “O Cuidado de Si”, de 1984 e o livro “História da Sexualidade’’ que deixou inacabado.

O livro História da Sexualidade foi dividido em cinco tópicos, ao qual será discutido a História da Sexualidade I: a vontade de saber e a V parte onde aborda o direito de morte e poder sobre a vida. Onde o autor Focault apresenta a história dos privilégios que o poder soberano exercia sobre a vida e a morte das pessoas a partir do século XVII.

Foram apresentadas as formas de mudanças que ocorreram ao longo dos tempos e como continuam camuflando a verdade, mudando apenas os instrumentos e as formas de dominação.

Durante muito tempo houveram alguns privilegiados, que por legitimidade da pátria estabeleciam as ordens, com isso, era autorizado ao pai de família romano o poder de decidir sobre o direito de vida e morte de seus filhos e escravos diretamente. Por motivos de ameaça esse direito já não era mais um atributo integral, tornou-se questão de sobrevivência, transpuseram seus interesses, o direito de vida pela morte, em que era confiscada grande parte das riquezas que os súditos produziam em troca de viver, o foco não era mais o castigo da morte era possuir a vida. Com alguns reclamações os interesses voltaram a mudar e apoiando as novas exigências do poder da época para desenvolver e conservar a vida.

Porém, as guerras continuaram e cada vez mais intensificadas, verdadeiros genocídios, com pretexto da necessidade de viver como questão biológica, mas os interesses não eram humanitários, era ao contrário, intuitos políticos cruéis. Que acabaram resultando na época em muitos suicídios, onde as pessoas tentavam se libertar com a própria morte do poder sufocante sobre a vida.

Com o início do século XVII, o poder sobre a vida das pessoas crescia significativamente e se desenvolveu em dois pólos que se articula, o primeiro concentrou-se no ser humano como aparato, com as novas exigências e tecnologias foi preciso desenvolver aptidões para se tornar anátomo-política. O segundo pólo iniciou-se no século XVIII, focando na biopolítica da população. Assim, a antiga força soberana se disfarçava seus interesses no controle da vida, através de vários lugares, como a escola, colégios, saúde pública, entre outros. Os dois pólos continuaram separados, entretanto, estão sob ordem da sociedade, na verdade, os que dominam a classe as massas.

O bio-poder, fez com que o capitalismo se se desenvolve mais rápido, precisando de corpos controlados nos aparelhos de produção, a parir dos processos econômicos, alienando cada vez mais os indivíduos através de instituições que se denomina anátomo e de bio-política, para manter a condição de dominação e categoria enquanto a população perecia de fome e epidemias.

Durante a Revolução Francesa no século XVIII, houve um salto na economia, na produtividade, no recurso, assim houve um relaxamento, buscando a sobrevivência dos indivíduos. Assim, o saber, significa poder, que pode transformar a realidade social. O homem, sendo um ser que vive, se difere dos outros animais, por ser um o que usa a razão política.

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