Resenha, a experiência do conhecimento

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Universidade Federal do Piauí

CCHL-Centro de Ciências humanas e letras

Disciplina: Introdução a metodologia científica   Professor(a): Maria das Graças

Aluno: João Felipe de Abreu Melo

Curso: Medicina   Matrícula: 20179001878

Resenha

Teresina 24/04/2017

GARCIA, Ana Maria. A experiência do conhecimento. In: Metodologia Científica: caderno de textos e técnicas. HÜHNE, Leda Miranda. (Org.). 7 ed. Rio de Janeiro: Agir, 2002. p. 34-41

Nesse texto é abordado a importância do conhecimento quanto à posição do homem na realidade e quanto à questões humanas. Ana Maria Garcia possui graduação em Filosofia pela UERJ, participou do livro Metodologia Científica (Agir). Participação na Antologia Poética Nº 1 e na Antologia Poética Nº 2. Integra o Departamento Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) com a equipe do Departamento de Filosofia da Universidade de Santa Úrsula.

É necessário distinguir o homem na realidade e saber sua relação com o conhecimento, este serve para diferenciar o homem dos outros seres. O homem é o único ser dotado de razão, que é a capacidade de fazer relação e ultrapassar os limites da imediata realidade, dessa forma, para o autor, o homem é capaz de resistir às forças do instinto selvagem através da razão.

Ao início do contato com a realidade, o homem se relaciona com ela ao redor de seu eu, interpretando essa realidade ele se mostra nessa interpretação, assim ao dizer da realidade, ele diz de si mesmo, e quando diz, ele nasce como ser pensante junto daquilo que ele conhece e pensa.

O homem mais se difere dos animais conforme mais evolui o seu conhecimento, mais ele se conhece, conhece o seu meio e se elabora. O conhecimento é uma maneira de estar no mundo, e mostra que o homem não é algo pronto e que necessita sempre estar aberto a novos conhecimentos.

O posicionamento criativo diante ao mundo significa fazer conhecimento. A autora relata que o ato de conhecer é transformador do homem, o leva a mudar diante da realidade na qual ele está inserido. Afirma também que o uso do conhecimento como construção além de ser um processo, não é espontâneo.

As facilidades tecnológicas iludem o homem a pensar que a ciência tudo pode, afastando dele outras formas de pensamento como o mito e a teologia, de acordo com a autora, é necessário que se desmitifique a ciência e se reflita um uso adequado da tecnologia a partir da reflexão de valores que não levem às necessidades de poder.

Ana Maria Garcia explora a importância do conhecimento para o homem destacando suas diferenças com os animais e entre si. Argumenta sobre o pensamento crítico e sua ligação com a realidade em sua volta, explica de forma clara o porquê de sua crítica a técnica e a ciência, “Poderíamos dizer ao contrário, que a ciência de maneira como está dirigida, é uma forma de morte” (p.39), segundo ela o procedimento de conhecer é um processo que não pode ser ligado as técnicas. E afirma que a busca por um objetivo em nossas vidas é um trabalho de busca de sentido, validando suas prévias indagações e finalizando sua obra de maneira útil e confortável.