Rolê do Enesso
Por: Elayne Freitas • 26/11/2017 • Resenha • 374 Palavras (2 Páginas) • 180 Visualizações
É fato que a leitura e a escrita são parceiras e andam de mãos dados no processo de aprendizagem. Ao iniciarmos os estudos de Interpretação Textual, temos nestas duas categorias o ponto de partida para se construir um ser capaz de compreender, criticar e expressar. A leitura cotidiana acaba influindo na evolução no nosso vocabulário, facilitando o entendimento e nos ofertando novos saberes, ideias e formas de conhecimento. Por sua vez, a escrita nos possibilita o exercício. Como? Ao lermos um artigo sem nenhuma pretensão em uma revista a ideia presente naquele texto, depois de lida e interpretada, entra, mesmo que de forma sintetizada, para nosso campo de conhecimento a partir disto ao sermos questionados sobre o assunto em alguma questão de prova ou até mesmo no tema de uma redação fazemos uso da escrita para exercitar o saber que já possuímos e para expressa-lo. Isso prova a afirmação inicial, mostrando que a leitura e a escritas seguem juntas e são necessárias para a afirmação uma da outra.
Como produto das duas categorias anteriores temos o texto, que é a unidade básica da linguística, apresentando necessariamente um sentido e servindo como comunicação seja ela verbal, oral ou visual. Qualquer amontoado de palavras ou figuras não podem ser definido como texto, para isso é necessário que apresente um sentido lógico, uma continuidade e uma integração com o contexto.
Apresentado muitas vezes como construtor de opiniões os textos são caracterizados por posição ideológica (mesmo sendo apresentada de forma sutil), caráter cronológico e como elementos de uma construção muito maior que ele, pois o texto nunca é único, sempre está conversando com outros formando uma coletânea de textos referentes a cada período da humanidade.
De uma forma geral nós temos a textualidade que é o conjunto de todas as características que definem o que é texto. Dentro dela há os chamados aspectos da textualidade que são referentes a lógica gradual do texto, ou seja, conectividade (coesão e coerência); a intenção que o escritor tem com aquela produção textual, intencionalidade; aceitabilidade que seria a resposta dado pelo receptor a intencionalidade do texto; informatividade que é as informações presentes na produção; os acontecimentos que tornam o texto relevante, situacionalidade e, por fim, intertextualidade que seria as referências externas colocadas no texto.
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