Transição do pensamento grego para o cristão
Por: Aman 2013 • 5/5/2015 • Dissertação • 305 Palavras (2 Páginas) • 1.538 Visualizações
Situamo-nos neste tópico de estudo na idade média e analisamos suas diversas fases sob aspectos sociais, políticos, educacionais e religiosos. Podemos observar que nenhuma transformação da filosofia Grega para a Cristã deu-se pontualmente ou de um momento para outro, mas foram acontecendo conforme evoluíam ou decaíam as polis,sendo o cristianismo pautado na proposta de evolução do pensamento judaico em adequação à filosofia grega e sendo abraçado conforme as transformações sociais ocorriam no decorrer da idade média, até ser aceita e em seguida adotada como religião oficial do Império Romano.
Em princípio tomemos como exemplo na Alexandria, Egito, berço de um grande desenvolvimento econômico, cultural e intelectual, onde Fílon inicia uma tentativa de aproximação da filosofia Grega aos escritos do antigo testamento, principalmente no que se refere ao logos divino, através do qual o mundo seria governado por deus e também em sua tentativa de aproximação da cosmologia platônica de Timeu à narrativa do Gênesis.
Também o exemplo Paulo de Tarso, onde observamos em suas pregações tentativas de adequar o pensamento cristão ao helenístico, de maneira com que esse fosse mais aceito e difundido. Variando, ora entre a aceitação da tradição local(helenística) e ora se opondo veementemente a ela.
O cristianismo trouxe soluções agradáveis a questões que conforme decaía o homem ou a sociedade em que este estava inserido, surgiam. A prosperidade de uma vida eterna e a figura de um deus amoroso e bondoso, davam também ao homem medieval, o conforto para aceitar suas condições que em geral, conforme decaía o Império Romano, também vinham a decair.
A partir destes exemplos podemos observar que em um primeiro momento, em fase de difusão, o monoteísmo Cristão veio adequando-se ao tradicionalismo Grego com o tempo e utilizando-se das questões sociais variantes e da busca em conciliar as ideias da Fé às questões levantadas pela razão e transformá-las numa só filosofia, que fosse universalmente aceita como verdade.
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