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VISITAÇÃO AO INSTITUTO RICARDO ARCHER

Por:   •  3/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.371 Palavras (6 Páginas)  •  227 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

FACULDADE DE CIENCIAS AGRONÔMICAS

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA INSTITUTO RICARDO ACHER

AMANDA ALMEIDA RESENDE

BOTUCATU

2018

VISITAÇÃO AO INSTITUTO RICARDO ARCHER

  • INTRODUÇÃO


     O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI é uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), situado em Campinas no Estado de São Paulo consta como um dos maiores centros de empresas dos setores de informática e telecomunicações do país e um dos principais polos científicos e tecnológicos da América Latina
1. Desde sua inauguração, em 1982, tem trabalhado em diversas vertentes de pesquisa e também no desenvolvimento em tecnologia da informação, através de colaborações com o setor com o setor acadêmico e industrial, por meio de projetos de cooperação.

As principais linhas de pesquisa desenvolvidas no CTI estão focadas em: microeletrônica, desenvolvimento de sistemas, robótica e tecnologias de impressão 3D para indústria e medicina. Portanto, o CTI possui uma infraestrutura atraente para solucionar demandas da indústria, transformando-as em temas de pesquisas.

O principal foco desta visita ao CTI congrega competências  atraentes para a  qualificação de futuros profissionais de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, através de sua gestão de projetos em P&D, na engenharia de protótipos e produtos e processos desenvolvidos. Há grande similaridade com conteúdos relacionados ao curso, quanto ás disciplinas de Biomateriais, Medicina Regnerativa e Desenho Técnico.

  • VISITA AO DT3D ( DIVISÃO TÉCNICA TRIDIMENSIONAL)

Através da visita, podemos estar em contato com peças provenientes de impressão de moldes, espelhamento e construção de moldes através da customização do ocorrido pelo paciente.

As etapas de construção de uma peça seguem os passos : Atendimento ao paciente acidentado,pedido médico de construção do modelo, planejamento estrutural através de modelação de arquivos 3D através do programa AutoCAD, formação de  um arquivo no formato .sdl, cuja as máquinas conseguem fazer leitura,  no qual esse modelo é depositado  por dezenas de camadas pela impressora, que imprime através do número de camadas dadas pelo software.

As maquinas operam em diferentes propósitos de matéria prima, ou seja, o material a ser processado, pode ser , resina ou filamento. Outra característica particular de cada equipamento é o agente de produção, que sintetiza a deposição dos materiais dando formato a peça, como o laser e a luz UV, que agregam todo o material usado.

As maquinas visualizadas se diferenciavam através de pequenas modificações do processo. Por exemplo, uma delas possuía uma extrusão para a formação de um suporte e do modelo, com a finalidade de que a peça útil fosse construída sobre um suporte. Outro equipamento operava depositando finas camadas de pó de compósitos, que eram sintetizados através de laser, camada a camada, para a formação de peças em sua maioria vazadas. Uma terceira máquina operava através de recorte de blocos de gesso e ao mesmo tempo, possuía a função de colorir, por possuir cartuchos de tinta a parte. A última máquina a ser visualizada produz peças que são produzidas através de metais, no qual o pó, ao cair por gravidade, que é espalhada por um rastelo e moldada por feixe de elétrons. O guia também nos orientou sobre a customização que cada equipamento poderia oferecer, como novas cores, novos materiais, diferença de tecnologias de produção nas variáveis de velocidade.

 As principais gargalos da melhoria de produção também foram apresentados, sendo alguns deles: Limitação de alguns equipamentos para alguns tipos de materiais e modelos, geração de resíduos não recicláveis, perda de material, acabamento de peças dependente de outros meios ( como a secagem no caso de peças formadas por gesso).

Ele ressaltou também que o laboratório possui três programas de desenvolvimento e gestão : o ProIND (Programa de PD&I de Aplicações de Tecnologias 3D na Indústria), que visa às indústrias acesso ao estado da arte de impressoras 3D e estimulando cooperação em PD&I; o ProEXP (Programa de PD&I de Aplicações de Tecnologias 3D em Experimentos Científicos), que induzin cooperações com universidades e centros de pesquisa pela apresentação das potencialidades da impressão 3D ; e o ProMED (Programa de PD&I de Aplicações de Tecnologias 3D na Medicina/Saúde), Busca soluções de engenharia, pelo emprego das tecnologias 3D, para o setor de saúde.

  • VISITA AO ProMED.

O ProMED trabalha especificamente com o recebimento de solicitação médicas e o processamento de imagens em softwares, além de auxílio em tratamentos mais complexos. A maioria dos projetos são fechadas pelo SUS, totalizando quase 95% dos projetos recebidos. A demanda de projetos é grande, portanto não há marketing, ocorrendo apenas divulgações por indicação de pessoas que visitam o Instituto. A instrutora relatou que foram mais de 5.220 casos de intervenções cirúrgicas utilizando moldes 3D.

A equipe trabalha com recebimento de imagens captadas por tomografia e a conversão de modelos ocorre por softwares para o desenvolvimento de um protótipo 3D. O software Invesalis foi desenvolvido com este intuito em 2001 no Instituto e é livre e aberto, e também é utilizado em diversos países. Após a conversão é gerado um modelo em triangulos, e é enviado para um software chamado Magics no qual o ocorre todo o planejamento da cirurgia. Após a validação do modelo por algum membro da equipe, o cirurgião é contatado para o planejamento da operação.

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