ÉTICA E DEONTOLOGIA
Por: Patricia Rafael • 12/7/2018 • Abstract • 1.378 Palavras (6 Páginas) • 258 Visualizações
Ética e Deontologia[pic 1]
Palavras Chave:
[pic 2]
MORAL e MORALIDADE (Latim: mores = costume ou convenção)
Refere-se:
•Âmbito dos valores pessoais e regras de comportamento;
•Às regras de conduta convencionais que regulam as interações sociais;
•Aos costumes culturais específicos, baseados de acordo com as crenças religiosas e ideológicas.
THOMPSON et al (2004)
A MORAL é o estatuto por que cada tempo se rege (...)
depende, porém, de fatores exteriores à própria vida
humana, sendo condicionada pelas religiões, pelas politicas
e pelas leis.
RIBEIRO da SILVA (2003)
- A moral diz respeito aos deveres profissionais, incluídos normalmente num Código Deontológico.
- A ética em saúde caracteriza-se essencialmente pela qualidade de cuidados prestados no dia a dia, com o sentido de ajuda e de cuidado.
- A ética e os princípios éticos terão de estar presentes em todos os cuidados prestados, com um objetivo: respeitar a integridade (holística) de cada ser humano. Isto torna-se ainda mais relevante porque o contato pessoa a pessoa é inevitável.
- A Moral procura seguir a Ética, mas não é sinónimo de Ética, por impor as suas próprias noções e também por sofrer influências o pensamento, na sua trajetória, determina.
- A Moral deve entender-se como o caminho a seguir dentro dos hábitos tradicionais.
ÉTICA (Grego: ethos = costume ou convenção)
Refere-se:
* Ao sistema coletivo de crenças e valores de qualquer comunidade moral ou grupo socioprofissional;
* Estuda a forma como determinamos aquilo que é bom para o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade;
* Ao processo como as pessoas são ajudadas a desenvolver as competências necessárias para agirem de forma moral responsável.
A ÉTICA provém do termo grego “ethos”, o qual tinha duas grafias diferentes, “êthos” e “éthos”.
O primeiro designa o lugar de onde brotam os atos, a interioridade da pessoa, o caráter;
O segundo termo significava hábito, referindo-se assim ao agir habitual.
(ISABEL e MICHEL RENAUD)
• A Ética é um conselho que pode ou não ser seguido;
• Acompanha a evolução da humanidade e as transformações que a sociedade vai sofrendo;
• A Ética corresponde a uma dúvida permanente sobre o que é certo e o que é errado;
• É a ciência da moral e a arte de dirigir a conduta.
DEONTOLOGIA (Grego: deon -dever, e logia- conhecimento)
A deontologia é uma norma que impõem as decisões a tomar, muito particularmente aos grupos profissionais
RIBEIRO da SILVA (2003)
Assenta numa ciência dos deveres, do que é justo e conveniente que os homens façam, do valor a que visa e do dever ou normas que dirigem o comportamento Humano.
AVILA citado por FERREIRA E DIAS (2005)
- Existe uma estreita ligação entre a MORAL, a ÉTICA e a DEONTOLOGIA sendo conceitos dependentes uns dos outros e que se fundamentam em valores.
- O objeto da ÉTICA é o ato Humano, não somente na sua descrição, mas essencialmente na explicação da sua valorização e comportamento.
A PRÁXIS HUMANA e a PESSOA[pic 3]
- A ação do Homem está sempre repleta de significado e tem sempre um fim último.
- Esta resulta de um ato reflexivo mais ou menos complexo.
- A emoção necessita de estar submetida ao exercício da razão, para que o Homem possa agir segundo a sua consciência.
PORQUE É QUE EU AJO?
QUAL O FIM ÚLTIMO DA MINHA AÇÃO
“O que devo fazer?” (KANT)
- Toda a ação humana tende para um BEM e o bem último é a FELICIDADE.
“Todo o género de arte e toda a disciplina científica, assim como a sua intenção, tendem para o bem. Assim podemos dizer que é para o bem que todas as coisas tendem”.
ARISTÓTELES
BEM = FIM ou OBJECTO da AÇÃO
Só o AGIR transforma o sujeito para a PRÁTICA de uma vida virtuosa, pela realização de ações nobres e justas. O BEM é o que auto- realiza e auto- liberta a PESSOA.
- Antes do AGIR o sentido equaciona o PROJETO de DECISÃO;
- Durante o AGIR, ele dinamiza a PRÓPRIA AÇÃO;
- Depois do AGIR, ele avalia a adequação do projeto e da ação efetiva.
O AGIR HUMANO apresenta diversos momentos:
- a motivação ou deliberação
- a decisão
- a ação.
Porque a ação é consciente todos estes aspetos estão interligados.
- Julgar um valor por si só não é suficiente, tal como tomar uma decisão ou prever um fim, se isso não for partilhado e realizado.
- É essencial interiorizar o seu significado, para mim e para os outros.
- É na relação com os outros (pessoal e social) que nos encontramos a nós mesmos, no âmbito de uma realidade física e espiritual que nos envolve e transcende.
ESTA REALIDADE ESTÁ SEMPRE ABERTA, É LIVRE E PASSÍVEL DE SER EXPERIENCIADA.
“Ser livre não é nada, tornar-se livre é tudo”
HEGEL
TEORIA ÉTICA[pic 4]
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