ÉTICA E POLÍTICA NA VISÃO ARISTOTÉLICA
Por: Cadú Carlos Eduardo • 24/5/2015 • Dissertação • 478 Palavras (2 Páginas) • 182 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Curso | Licenciatura em Filosofia | ||
Disciplina | Ética e Filosofia Política | ||
Tutor | Ésdon Renato Nardi | R.A. | 1103476 |
Aluno | Carlos Eduardo C. dos Anjos | Turma | DGLF1301SPOJ |
Unidade | Atividade 1 do portfólio |
Com base nas leituras propostas, escolha um dos autores a seguir e elabore um texto dissertativo no qual deverá apresentar a relação entre política e ética. Autores a serem escolhidos:
• Platão.
• Aristóteles.
• Santo Agostinho.
• São Tomás de Aquino.
ÉTICA E POLÍTICA NA VISÃO ARISTOTÉLICA
Para Aristóteles o fim último da vida é a felicidade. E segundo o filósofo, nos procuramos a felicidade em duas vias distintas: a via individual (que se dá pela ética) e a via coletiva (que se dá pela política). No ponto de vista aristotélico, estas duas dimensões se entrelaçam quando pensamos que o homem sendo ser social, ele não conseguiria viver a felicidade individual não estando inserido em sociedade. Da mesma forma, o homem não conseguiria ser feliz de forma coletiva, sem alcançar a felicidade individual.
Aqui se encontra o primeiro problema: O indivíduo e o coletivo são entidades distintas.
Para resolver esta celeuma, Aristóteles afirma que os fins precisam ser bons em si, e estabelece critérios para aquilo que é correto (bom em si), identificando o bem e a necessidade de encontrar meios corretos e justos de concretizá-los. Para o filósofo, somente o homem virtuoso, que age segundo o bem, fazendo o uso do raciocínio e da escolha livre, na justiça e na amizade, é capaz de alcançar a felicidade no âmbito individual e coletivo. Justiça e amizade aliás, seriam como uma espécie de cimento, que dá a liga para todo o seu conceito de “virtú”.
No entanto, é importante lembrar que a filosofia de Aristóteles é uma espécie de filosofia finalista, e existiria, segundo ele, uma espécie de hierarquia natural entre a ética e a política, sendo a ética subordinada a política.
A política aristotélica é intrinsecamente unida à moral, porque para o filósofo, o fim último do estado é a virtude, que em outras palavras é a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento primeiro da suprema atividade contemplativa.
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