ÊXODO RURAL
Casos: ÊXODO RURAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GiselyPFernandes • 4/9/2014 • 877 Palavras (4 Páginas) • 347 Visualizações
ÊXODO RURAL
Êxodo significa saída, emigração em massa de um povo (ou de parte dele).
O êxodo rural pode ser caracterizado como a migração de habitantes da zona rural (campo) para a zona urbana (cidades).
INTRODUÇÃO
A definição mais básica que encontramos para êxodo rural talvez seja a saída de pessoas do campo para as cidades visando uma vida melhor. Em sua maioria em busca de melhores condições de trabalho e serviços como saúde, escola e transporte.
Esta “vida melhor” é entendida, na maioria das vezes, como a oportunidade de trabalho remunerado, a fuga dos desastres naturais como secas, geadas e enchentes, a busca da qualidade do ensino, da segurança familiar, da infraestrutura e dos serviços básicos prestados pelo governo.
CAUSAS
Uma das principais causas do êxodo rural é a mecanização no processo de agricultura. Com o crescimento econômico de determinadas regiões, os campos se modernizam e as atividades manuais passam a ser mecanizadas, esse processo acabou substituindo a mão de obra por máquinas. O trabalhador rural ficou em desvantagem perante a modernização do campo, sem trabalho e sustento para a família, ele se viu obrigado a migrar para a cidade em busca de emprego e melhores condições de vida.
A capitalização também é um fator determinante para essa transição do campo/cidade. As cidades industrializam-se e com as novas fábricas e empresas aumenta a oferta de trabalho, atraindo os moradores do campo. Contudo, a oferta torna-se escassa devido à quantidade de migrantes que vão surgindo e grande parte dessa população, que se desloca para os centros urbanos, não têm a qualificação adequada para as vagas oferecidas.
CONSEQUÊNCIAS
As consequências desse processo de migração em massa são inúmeras. Como o número de trabalhadores superava o número de vagas de emprego ofertadas, muitos acabaram instalando-se nas regiões periféricas das cidades,
lugares carentes de serviços essenciais como saneamento, saúde, escola e transporte.
Esse crescimento desenfreado da população urbana causou o inchaço das cidades, deixando os trabalhadores amontoados nos morros, cortiços e com isso deu-se o surgimento de inúmeras favelas em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte entre outras. O grande salto no número de habitantes nas áreas carentes fez aumentar a violência e, desempregados, muitos viram como opção o trabalho informal (como vendedores ambulantes). A falta de planejamento urbano junto com o êxodo rural também teve como consequência o aumento de doenças e miséria dentre as classes mais pobres.
Um grande exemplo disso ocorreu na década de 60, no governo de JK (Juscelino Kubitscheck), com a abertura econômica para capital internacional e a instalação de grandes multinacionais e montadoras na região Sudeste do país, a qual recebeu grande investimento do governo um número extremamente alto de migrantes deslocou-se para a região central do país e instalou-se pelos arredores da capital federal, fazendo surgir cidades que estavam fora do planejamento urbano, hoje chamadas de cidades-satélites.
ÊXODO RURAL EM DADOS
Publicação 29/04/2011
O censo demográfico 2010 do IBGE mostrou que o número de pessoas que moram em áreas rurais continua diminuindo no país, porém num ritmo menor do que na década anterior.
De acordo com a pesquisa, a população rural no país perdeu 2 milhões de pessoas entre 2000 e 2010, o que representa metade dos 4 milhões que foram para as cidades na década anterior.
No último censo, a média de habitantes que deixavam a zona rural era de 1,31% a cada ano, enquanto na atual amostra a média caiu para 0,65%.
Para
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