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A DECOLONIALIDADE E ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA RELEITURA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Por:   •  16/6/2021  •  Resenha  •  2.257 Palavras (10 Páginas)  •  364 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH

FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA

DISCIPLINA: GEOGRAFIA FÍSICA

DOCENTE: RITA DENIZE DE OLIVEIRA

DISCENTES: GABRIEL DIAS FERNANDES, JACKSON VINÍCIUS DE OLIVEIRA BAÍA E LARISSA LUZ AQUINO

RESENHA CRÍTICA: DECOLONIALIDADE E ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA RELEITURA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

BELÉM - PA

2021

GABRIEL DIAS FERNANDES, JACKSON VINÍCIUS DE OLIVEIRA BAÍA E LARISSA LUZ AQUINO

 

RESENHA CRÍTICA DO TEXTO: DECOLONIALIDADE E ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA RELEITURA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

                                                                                    Resenha crítica apresentada como requisito para obtenção parcial de nota na disciplina de Geografia Física do curso de licenciatura em geografia pela faculdade de Geografia e Cartografia.

Professora: Rita Denize de Oliveira

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BELÉM - PA

2021

Obra:

SUESS, RODRIGO CAPELLE; SILVA, ALCINÉIA DE SOUZA. DECOLONIALIDADE E ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA RELEITURA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Credenciais dos autores:

Rodrigo Capelle Suess. Professor da Carreira Magistério Público da Secretaria de Educação do Distrito Federal - SEEDF, componente curricular Geografia. Doutorando e Mestre em Geografia pela Universidade de Brasília - UnB. Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás - UEG. Faz parte do Grupo de Pesquisa Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores em Geografia (GEAF-UnB). Foi bolsista do Pró-Licenciatura UEG-Câmpus Formosa, do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC) no projeto intitulado: "Lugar e Paisagem: contribuições das categorias geográficas no município de Formosa-GO" e do ProExt UEG/MEC "Reflexão-ação-reflexão docente no resgate e valorização da identidade camponesa: qualificação de docentes que trabalham nas escolas localizadas no meio rural do município de Formosa-GO". Foi estagiário em Recursos Hídricos na Embrapa Cerrados (CPAC). Linhas de pesquisa de interesse: Estudo do conceito de Lugar; Geografia Humanista Cultural ou Humanista; Geografia, Música e Literatura; Geografia humanista e ensino de Geografia; Escola, cotidiano e espaço; Geografia Urbana, simbolismo e lugar.

Alcinéia de Souza Silva. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade de Brasília (UnB). Mestra em Geografia pela UnB (2017). Licenciada em Pedagogia pela Faculdade Albert Einstein (2011) e em Geografia pela Universidade Estadual de Goiás (2009). Especialista em Orientação Educacional (Apogeu) e em Geografia Física e das Populações (Universidade Cândido Mendes). Docente na Rede Municipal de Ensino em Formosa-GO, com lotação atual na Secretaria Municipal de Educação. Possui experiência na docência do Ensino Básico e do Superior. Desenvolve pesquisa na área inerente ao ensino de Geografia. Possui publicações na área da Educação e Geografia Escolar.

Objetivos:

O texto intitulado Decolonialidade e Ensino de Geografia: Uma releitura do espaço geográfico. Tem como objetivo realizar uma abordagem sobre a importância da decolonilidade aplicada dentro de sala de aula por meio de uma releitura dos conceitos geográficos. No entanto, faz-se necessário a compreensão de dois conceitos importantes que estão relacionados com a perspectiva decolonial: Colonialismo e Colonialidade

O colonialismo caracteriza-se por um período de domínio das metrópoles sobre as colônias, estabelecendo uma relação de superioridade dos povos colonizadores. Além disso, caracteriza-se por um momento de diversos tipos de explorações, na qual os povos colonizadores controlavam todas as práticas advindas das colônias, conquistando uma mão de obra extremamente explorada e matéria prima. Ademais, chega-se à conclusão de que o colonialismo foi fundamental para o projeto cultural de expansão capitalista que teve sua origem no ocidente, especificamente, no continente europeu. Além do mais, foi um período que marcou o início da modernidade, contudo, deve-se olhar com criticidade quando se está diante da definição eurocêntrica de modernidade (desenvolvimento econômico, científico, social, intelectual), pois a mesma proporcionou os mais variados tipos de desigualdades, tipicamente do mundo capitalista que se baseia na concentração e acúmulo de riquezas/capital, ou seja, foi um período onde as metrópoles enriqueciam em detrimento das colônias que eram brutalmente exploradas.

Outrossim, a colonialiade seria uma consequência do colonialismo. São os pensamentos enraizados que ainda estão presentes em nossa sociedade hodiernamente, tais como: racismo, xenofobia, patriarcalismo, homofobia. Diante disso, destaca-se alguns tipos de colonialidades: colonialidade do Poder, colonialidade do Ser e colonialidade do Saber. A colonialidade do poder Emergiu, essencialmente, do processo de constituição da América e da propagação do capitalismo eurocentrado, tendo como padrão de saber a classificação por raça. Essa ideia resultou em comportamentos e discussões propagadas que ainda podem ser percebidos em nossa sociedade, como por exemplo, o racismo. Nesse sentido, os colonizadores se baseavam na teoria do Darwinismo Social, essa teoria tinha como pressuposto que a sociedade era hierarquizada e os indivíduos que tivessem mais aptidão física e mental teriam condições de sobreviverem no meio social, enquanto que aqueles que não possuíam essa condição eram colocados em uma posição de subalternidade, onde os colonizadores se legitimavam por meio dessa teoria para manter a exploração e o acúmulo de riquezas. A colonialidade do ser surge como uma perspectiva para diferenciar os povos em relação ao gênero, a raça e a sexualidade, sendo que essas “diferenças” são atribuídas visando inferiorizar esses grupos, a fim de fortalecer a dominação de determinados povos com o intuito de se manter a exploração. Nesse sentido, muitos valores, identidades e costumes tendem a se perder, devido ao sentimento de inferioridade e não pertencimento de muitos grupos. A colonialiade do saber está diretamente relacionado a inferioridade atribuída aos povos subalternizados, ou seja, aqueles grupos que foram silenciados, oprimidos e colocados à margem da sociedade, como os negros, os índios, as mulheres, os mestiços, os LGBT, dentre outros.

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