A Globalização Solidaria
Por: dinno meujeans • 6/4/2019 • Trabalho acadêmico • 573 Palavras (3 Páginas) • 389 Visualizações
É apresentada por Milton Santos a globalização solidaria, essa por sua vez nos traz a tona um novo embrião para a constituição de um novo mundo, que seria um mundo unido não em função do capital e do poder da economia, mas em prol do homem e de todas as suas necessidades como individuo e como parte de uma sociedade.
O grupo trouxe uma abordagem direta e explicou em termos simples exatamente o que o professor Milton quis passar com conceito de globalização solidaria, trazendo pra uma linguagem mais simples para uma melhor compreensão do conceito.
Então para essa globalização solidaria, Santos explora o conceito de cidadão e de cidadania. Onde é colocado na mesa que atualmente não somos verdadeiramente cidadãos no seu sentido mais puro, mas estamos na verdade divididos em dois grupos, que são esses o grupo consumidor e o grupo eleitor.
Onde o consumidor não é inteiramente cidadão pelo fato dele só consumir, seja consumir em questão material (residências, automóveis, objetos, etc...) ou imateriais (culturas, religiões).Onde a proposta de ser um cidadão se vale apenas no sentido de ter bens e consumir serviços. E o eleitor se limita em exercer cidadania apenas no processo eleitoral, se acaba o voto acabou o cidadão, nesse sentido falta uma autonomia no quesito de fazer parte da sociedade.
Na apresentação os componentes trouxeram o que Milton queria criticar sobre os dois grupos de “meio cidadão”, e após abordar esses dois moldes de eleitor e de consumidor, é buscado como deve ser o cidadão e como ele deve exercer esse papel, e como ele busca essa compreensão de mundo, além dessa demonstração de conceitos teve uma reflexão entre o grupo o professor e o resto da turma sobre o que realmente seria ser cidadão. Onde surgiu discursões da forma como interpretamos a eleição e os eleitos e como é posicionamento do cidadão nessa situação.
Na concepção de cidadania que o professor Milton expressa em sua obra o cidadão ele teria que exercer sua essência de maneira multidimensional, um ser dinâmico e que seu dinamismo percorresse toda a sociedade, que fosse solidário, mas não caridoso vale ressaltar que apesar de serem denominações humanitárias elas não tem o mesmo significado, para ele o que é necessário é justamente a troca e não somente o ato de doar como seria a caridade.
No seu desejo, Santos quer que o modelo de globalização atual se transforme em algo mais humano, porém isso não queria dizer que a base técnica que sustenta a globalização econômica e financeira fosse descartada, muito pelo contrario essa base seria utilizada para relações solidarias e cidadãs, no sentido de construir uma formula nova de filosofia de vida, onde teríamos um ciclo social voltado para o ser e não para o material, e que esses seres não viveriam em sentido de competição, mas de cooperação e melhora coletiva.
Na exposição do assunto foi possível ver também o fato da necessidade de solidariedade para o acontecimento dessa globalização. Mas a questão de solidariedade foi somente um ressalto na apresentação.
Para que o modelo de globalização solidaria realmente eclodir, a politica teria que impulsiona-la com discursos renovados e com um foco de prover mudança assim isso traria uma nova filosofia para assim as gerações futuras possam colocar em pratica o sonho de uma globalização sem perversidade.
Foi bem colocado à questão politica através de que seria através de tecnologia e informação para uma ampliação do discurso para essa solidariedade e cidadania se propagar.
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