A Primavera Árabe

Primavera Árabe; de 2010 até nossos dias atuais

O processo da primavera árabe teve início em 2010, na Tunísia e ainda está em

processo até nossos dias atuais. Esse processo começou quando um cidadão

dessa população ateou fogo em seu próprio corpo como meio de protesto contra

abusos do governo que estava acontecendo na época. O que o jovem Bouazizi não

sabia era que isso desencadearia o chamado “efeito dominó” que acontece até os

dias de hoje em diversos países Árabes.

Com a revolta que tal episódio gerou, muitas pessoas foram as ruas contra o

governo, fazendo até com que o presidente da época se sentisse forçado a visitar

Bouazizi antes de falecer e também a dar uma satisfação por meio da TV, pedindo

calma e tentando colocar a culpa do que estava acontecendo no país nos

“terroristas”. O presidente Ben Ali achou que com tal declaração estaria se livrando

das revoltas que estavam ocorrendo, mas, felizmente o rancor da população

continuava falando mais alto pois já estavam cansados de corrupção, e

principalmente das privações econômicas que lhes eram submetidas na época.

Após nove dias da morte do feirante, a população foi informada de que seu até

então presidente estava impossibilitado de exercer suas funções, o que na realidade

significava que Ben Ali havia fugido e apenas conseguiu asilo na Arábia Saudita

porque o fizeram prometer renunciar a todas as suas atividades políticas.

Com o sucesso do movimento, este foi prolongado para países como Egito, Líbia,

Iêmen e Síria. No Egito, o movimento foi bem-sucedido e o presidente Hosni

Mubarak foi deposto pela população. Na Líbia o processo foi estritamente rápido,

pois era uma área de petróleo cuja a exploração era fácil, houve bastante

intervenção da França para que os rebeldes conseguissem que esse sistema

ditatorial fosse derrubado; a morte do presidente Kadafi foi o que proporcionou a

queda do sistema. Em Iêmen a quebra do sistema também foi bem-sucedida.

Por último, temos a Síria e é importante deixar claro que o processo da Primavera

Árabe ainda não chegou ao fim nesse país. O presidente Bashar Assad não cedeu

às pressões públicas e teve uma reação um tanto violenta, como bombardear civis.

Hoje em dia a guerra que acontece na Síria não é mais intitulada como Primavera

Árabe, e sim como Guerra Civil, por ser uma