ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA E AMBIENTAL DO USO DE ASFALTO BORRACHA NA PAVIMENTAÇÃO
Por: Alecio Luft • 5/3/2018 • Monografia • 6.452 Palavras (26 Páginas) • 445 Visualizações
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU – FURB
CENTRO DE CIENCIAS TECNOLÓGICAS - CCT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA DO USO DE ASFALTO BORRACHA NA PAVIMENTAÇÃO
ALÉCIO LUFT
BLUMENAU
2017
ALÉCIO LUFT
ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA E AMBIENTAL DO USO DE ASFALTO BORRACHA NA PAVIMENTAÇÃO
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Projeto de Pesquisa do Curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Sociais aplicadas da Universidade Regional de Blumenau.
Prof. Dr. Mario Tachini
BLUMENAU
2017
Sumário
1. INTRODUÇÃO 7
1.1. JUSTIFICATIVA 9
1.2. OBJETIVO 10
1.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 10
1.4. TEMA 10
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 11
1.5. ASFALTO BORRACHA 16
1.5.1. HISTÓRIA DO ASFALTO BORRACHA 17
1.5.2. VANTAGENS DO ASFALTO-BORRACHA EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO 20
1.5.3. VIABILIDADE ECONÔMICA DA USINA DE ASFALTO-BORRACHA 23
1.5.4. VIABILIDADE ECONÔMICA DO PAVIMENTO DE ASFALTO-BORRACHA 24
2.2.5. PESQUISA FEITA POR FONTES (2009) 25
2.2.6. PESQUISA FEITA POR SPECHT (2004) 26
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 28
4. BIBLIOGRAFIA 29
Lista de Figuras
Figura 1 - Esquema do reaproveitamento de pneus descartados 6
Figura 2- Concreto-cimento (corte longitudinal) / Asfáltico (corte transversal) 11
Figura 3 - Ilustração do sistema de camadas de um pavimento e tensões solicitantes 11
Figura 4 - Seção transversal típica de um pavimento flexível. 13
Figura 5 - Primeira obra de asfalto-borracha em Minas Gerais/Brasil 16
Figura 6 - Variação da resiliência em função da percentagem de borracha 24
Figura 7 Valores Módulo de Resiliência com ligante convencional e ligantes modificados com borracha 25
Lista de Quadros
Tabela 1 Custos de manutenção (US$/km) e ano de vida do pavimento. 24
Lista de abreviaturas e siglas
CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente
CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo
BMP - Borracha Moída de Pneu
CBUQ – BMP - Concreto Betuminoso Usinado a Quente com Borracha Moída de Pneu
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
ASTM – American Society for Testing and Materials
ABNT – Associação Brasileira de Norma Técnica NBR – Norma Brasileira Registrada
VPL - Valor Presente Líquido
TIR - Taxa Interna de Retorno
1. Introdução
As vias são elementos de Circulação de veículos e pedestres, usadas diariamente para se locomover de um ponto a outro, tendo importante influência econômica, política, social e ecológica sobre a região atravessada por ela. No Brasil elas comprometem a expansão econômica, tornando mais caro e mais inseguro o transporte de produtos para o mercado interno e externo, reduzindo a capacidade de concorrência e a qualidade de logística do Brasil.
Segundo Confederação Nacional de Transportes a maioria das estradas brasileiras está em condições ruins ou péssimas. No país continental, em que as rodovias são o principal meio de transporte, apenas 12% das estradas são pavimentadas. São pouco mais de 203 mil quilômetros asfaltados. Mais da metade estão sob responsabilidade dos estados (54,4%), 32% são rodovias federais e 13%, municipais. Do total de estradas pesquisadas, 62% são consideradas regulares, ruins ou péssimas. 38% boas ou ótimas. De acordo com os levantamentos feitos pela CNT nos últimos dez anos, a melhoria no quadro foi pequena. (Naboleia).
A cada dia que se passa as malhas rodoviárias tem maior relevância no país, pois inúmeros acidentes são causados pelas más condições dos pavimentos, causados pela falta de manutenção e reparos, diminuindo sua vida útil. Sendo assim o concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) modificado com
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