Ciclo Hidrológico e Precipitação

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Turma: 28118.2 Docente: Thâmara Lima

Ciclo Hidrológico e Precipitação

Discente:

Alícia Victória Anjos Lima

Seabra-BA

Síntese de Ciclo hidrológico e precipitação:

A ciência hidrológica se ramifica à diversas áreas de estudo; tratando principalmente, com interdisciplinariedade, sua ocorrência, distribuição, circulação, propriedades físicas e químicas, e sua relação com as formas vivas e o meio ambiente. Vale ressaltar que o ciclo da água é um fenômeno global longo impulsionado pela energia solar associada á gravidade e rotação do planeta. Refere-se ao movimento contínuo que essa substância faz pelo meio físico e pelos seres vivos do ecossistema, passando através da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera. Destaca-se como um dos principais ciclos biogeoquímicos, uma vez que é encontrada em absolutamente todos os seres vivos e participa de seus processos metabólicos.

Inicialmente, o ciclo hidrológico tem como ponto de partida a precipitação – comumente chamada de chuva – através do processo de microescala, a água contida na atmosfera é condesada e as gotículas formadas são cineticamente agrupadas (coalescência), formando assim, as nuvens. Posteriormente, por meio de processos atmosféricos (macroescala), às microgotículas em determinada pressão, densidade e temperatura são fomentadas para o desenvolvimento da precipitação. Ao alcançar peso e tamanho sufiente, as gotas caem no solo na forma de chuva. Em regiões muito frias a água condensada passa do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido, formando a neve ou o granizo. Há diversos instrumentos para medir a precipitação, como: termômetro (temperatura), barômetro (pressão atmosférica), higrômetro (umidade relativa do ar), anemômetro (velocidade do vento), pluviômetro (precipitação pluviométrica), entre outros. Para tanto, as grandezas que às caracterizam, são: a duração(t), a intensidade (i) e altura pluviométrica (h). Outrossim, é que as chuvas podem ser classificadas em frontais, convectivas e orográficas.

Dando foque a pluvialidade, quando ela atinge a superficie terrestre pode cair diretamente sobre um corpo d’agua (ex: oceano); deslocar-se até ele a partir do ponto de impacto; ou infiltrar-se no solo. Nesse instante, ocorre a intercptação, momento exato em que essa água toca algo, como, por exemplo, o solo; podendo ficar retida na vegetação, ou até mesmo evaporar. Caso o solo interceptado não esteja saturado, o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre e infiltra, sendo que uma parte é para alimentar os lençóis subterrâneos ou absorvida pelas raízes das plantas, da superficie para o interior do solo descompactado.

O escoamento subterrâneo acontece quando a porção de precipitação infiltrada percola até os aquíferos (zona de saturação), escoando de forma bastante lenta ou se direcionando para os oceanos, rios, lagos, entre outros. Enquanto, o escoamento superficial advém do deslisamento da água quando for excedida a capacidade de retenção da vegetação e o solo estiver saturado.

A evaporação antecede e auxilia no processo da precipitação. Realiza-se quando o calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos, transferindo-a para a atmosfera pela transformação de líquido para o estado gasoso. Sendo ela, altamente influenciada pela temperatura local, umidade do ar, intensidade e direção dos ventos, ou seja, é por conta disso que percebe-se uma mudança climática (esses fenômenos doam energia para o H2O evaporar). Após o escoamento parte da água armazenada no solo será consumida pela vegetação voltando, em seguida, pelas folhas das plantas: processo de transpiração. Entende-se por evapotranspiração estes dois processos simultaneamente: em solos com cobertura vegetal é praticamente impossível separar o vapor d’água proveniente da evaporação do solo daquele originado da transpiração das plantas. E a partir disso, a ciclagem hidrológica pode se reiniciar.

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