Departamento de Ciências Humanas

Érica Genielli Santana de Oliveira

Graduanda do curso de Licenciatura em Geografia, Universidade do Estado da Bahia – Departamento de Ciências Humanas – Campus IV, Jacobina Bahia. [e-mail].

Não é de hoje que o índice de analfabetismo no Brasil é muito grande, principalmente entre os mais jovens, pois deixam de ir à escola para trabalhar e ajudar os pais a colocar comida na mesa, deixando os estudos em segundo plano. Segundo pesquisas do Ministério da Educação, no Brasil são 16 milhões de analfabetos, pessoas que não conseguem sequer escrever um bilhete. Já os que não chegaram a concluir a 4ª série do ensino fundamental I, somam 33 milhões, concentrados em 50% no norte e nordeste do país. Números alarmantes que provoca preocupação, pois são crianças e jovens não alfabetizados.

Mas vindo para uma realidade mais próxima, foi feita uma pesquisa na qual mostra a taxa de alfabetizados e analfabetos no Território do Piemonte da Diamantina (Bahia), onde as cidades de Caém, Jacobina, Miguel Calmon, Mirangaba, Ourolândia, Saúde, Serrolândia, Umburanas e Várzea Nova, fazem parte.

Na figura 1 mostra os dados detalhados de cada cidade, a quantidade de alfabetizados e analfabetos a com mais 10 anos de idade. E na figura 2, mostra em um gráfico, a totalidade em porcentagem de alfabetizados e analfabetos no território do Piemonte;

Figura 1 Dados gerais Figura 1- Dado

Território do Piemonte da Diamantina

CIDADE ALFABETIZADOS NÃO ALFABETIZADOS

Caém 6.516 1.905

Jacobina 55.778 10.742

Miguel Calmon 18.034 4.110

Mirangaba 10.384 3.020

Ourolândia 9.906 3.303

Saúde 7.829 1.959

Serrolândia 8.258 2.177

Umburanas 10.827 3.213

Várzea Nova 8.615 2.296

TOTAL 129.631 30.820 160.451

Fonte - IBGE,2010;

Autor- Érica Genielli Santana de Oliveira

Figura 2- gráfico demonstrativo do percentual de alfabetizados e analfabetos;

Fonte - IBGE, 2010

Autor- Érica Genielli Santana de Oliveira

Percebe-se que nos anos 70 e 80, a cidade de Jacobina - Bahia teve um significativo crescimento populacional na zona rural, e que na década seguinte, quem avança no crescimento é a zona urbana, na figura 3 é possível ver o crescimento populacional da zona urbana.

Figura 3 –