GEOGRAFIA: DESAFIOS À PRÁTICA DOCENTE NO SÈCULO XXI

GEOGRAFIA: DESAFIOS À PRÁTICA DOCENTE NO SÈCULO XXI

ELIZABETE PAULINA DA SILVA

RESUMO

Com o advento dos novos tempos as ultimas grandes transformações da natureza econômica, social e cultural que se operam na sociedade, obrigam os diversos segmentos sociais, e, principalmente a escola, a rever o seu papel, sobre pena de sucumbir, a face às exigências dos novos tempos. Neste contexto, encontramos a educação brasileira que passa por uma verdadeira reforma, neste inicio do século XXI. O sistema educacional constantemente avaliado pelo MEC (MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA), cobrando da escola uma adequação as novas exigências da LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES) da educação nacional, do mercado de trabalho e de uma sociedade globalizada. E, para atendê-las, se faz necessário o conhecimento da realidade escolar, numa visão global, propondo uma verdadeira transformação na ação pedagógica escolar.  Ter clareza do papel social da escola e primordial e do aluno (cidadão) que se quer formar e essencialmente para realizar uma pratica pedagogia competente e socialmente comprometida, em um pais com tantos contraste como o Brasil, onde convivem grandes desigualdades econômicas, sociais e culturais. Dentro deste contexto a geografia  apresenta como uma disciplina marcante e imprescindível para a formação de um cidadão
crítico, onde deve levar o aluno a compreensão do lugar onde ele vive sendo  um saber de caráter estratégico que não se serve apenas para educar o cidadão,mas também para ajudá-lo a mudar e compreender o seu meio e o mundo globalizado.

PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Geografia; Cidadão Crítico; Formação do Professor.

ABSTRACT

With the advent of the new times, the last great transformations of the economic, social and cultural nature that operate in society, oblige the various social segments, and especially the school, to review their role, on pain of succumbing to the demands Of the new times. In this context, we find the Brazilian education that goes through a real reform, in this beginning of the 21st century. The educational system constantly evaluated by the MEC (Ministry of Education and Culture), charging the school an adaptation to the new requirements of the LDB of national education, the labor market and a globalized society. And in order to meet them, it is necessary to know the reality of the school, in a global vision, proposing a true transformation in the educational pedagogical action. Clarity of the social role of the primary school and of the student (citizen) who wants to form and essentially to carry out a competent and socially committed pedagogy in a country with as much contrast as Brazil, where great economic, social and cultural inequalities coexist . Within this context, geography presents as a striking and indispensable discipline for the formation of a citizen Where the student must understand the place where he lives, being a strategic knowledge that is not only used to educate the citizen but also to help him change and understand his environment and the globalized world.

KEY WORDS: Teaching Geography; Critical Citizen; Teacher Training.

1. INTRODUÇÃO

 E fato que os educandos podem trazer consigo um conjunto de situações econômicas emocionais intrínsecas ou extrínsecas, ou seja, podem trazer para a escola alguns problemas de sua própria constituição emocional ou personalidade  onde podem apresentar as consequências emocionais de suas vivencias sociais e familiares sendo uma das formas de comportamento mais  visualizada nos dias de hoje e principalmente na prática escolar sendo inúmeras as realidades e experiências com os quais nos deparamos. Entre elas cabe destacar algumas deficiências no aprendizado, onde estes apresentam certas dificuldades no que tange ao ensino da Geografia, principalmente quando este exige reflexão sobre os acontecimentos cotidianos e do mundo, evidenciando algumas causas dessas dificuldades na aprendizagem, que podem estar atreladas à própria prática de ensino nas aulas de Geografia, pois é importante compreender alguns desses fatores que geram conseqüências na
aprendizagem, podendo ocasionar em uma escala mais ampla, infrequência,
reprovação, repetência e até mesmo evasão escolar.

A proposta do sistema educacional brasileiro é propiciar para cada aluno a
oportunidade de aprender, tanto quanto sua capacidade permitir, porém uma das questões que muito tem preocupado profissionais do ensino é a falta de interesse de alguns alunos em participar das atividades propostas em sala de aula.

Esta resistência demonstrada por eles reflete-se na dificuldade do raciocínio lógico, pois tem dificuldade em elaborar raciocínios coerentes, fazendo com que apercebam incapazes de aprender. Como hipótese para esta falta de interesse ou desmotivação, parte-se do pressuposto que o motivo desse problema pode estar no contexto das próprias aulas de Geografia, onde em muitos casos, o professor somente transmite conhecimento, não levando em consideração as experiências dos alunos que são fundamentais para interligar o conteúdo com a realidade.

Partindo destes pressupostos, a era da informação tendo como conseqüência um mundo novo, onde o trabalho físico e feito pelas maquinas e o mental, pelos computadores (Globalização), dessa forma a geografia pode ser trabalhada  como objetivos específicos, investigando  a influencia dos valores familiares e as relações do mundo competitivos em que se insere os educandos neste cenário globalizado.

1. A APRENDIZAGEM EM GEOGRAFIA

Os educadores da área relatam que estão freqüentemente enfrentando dificuldade em “atrair” seus alunos nas aulas, pois a maioria não se interessa pelos conteúdos que essa disciplina trabalha.

No entanto, se a Geografia contempla a diversidade da experiência dos homens na produção do espaço, as questões espaciais estão sempre presentes no cotidiano de todos eles, sejam as de dimensões globais ou locais, onde muito educadores se  questiona  o por que os estudantes  não mostram interesse especial pelos conteúdos da disciplina.

Se a tarefa do ensino é tornar os conteúdos veiculados objetos de conhecimento para o aluno e se a construção do conhecimento pressupõe curiosidade pelo saber, esse é um obstáculo que precisa efetivamente ser superado, para assim despertar o interesse cognitivo dos mesmos, assim o  educador  deve atuar na  didática, o que implica investir no processo de reflexão sobre a contribuição da Geografia na vida cotidiana, sem perder de vista sua importância para uma análise crítica da realidade social e natural mais ampla, ou seja,  o papel diretivo  na condução do ensino está relacionado às suas decisões sobre o que ensinar, o que é prioritário ensinar em Geografia, sobre as bases fundamentais do conhecimento geográfico a ser aprendido pelas crianças e jovens, reconhecendo os  como sujeitos, que têm uma história e uma cognição a serem consideradas, e assim ter uma definição  do que ensinar, para que ensinar, para quem ensinar.