Geograficidade do geografo num EIA/RIMA
Por: Lucas Vale Souza • 8/6/2016 • Resenha • 525 Palavras (3 Páginas) • 502 Visualizações
Nome: Lucas do Vale Souza
Matricula: 201210030
A geograficidade dos estudos ambientais
Muito se pergunta o que é o geograficidade dentro da geografia, ela traz varias questões relacionadas à etnia e raça, gênero e sexismo, cultura popular, consumo, relações de trabalho (sobretudo, exploração da força de trabalho), luta de classes, ativismos políticos e movimentos sociais, educação, a relação do homem com o local em que ele está (LIMA, 2015).
Sabendo que os estudos ambientais visa buscar a relação do ambiente com as ações do homem, em que buscamos ações que possam mitigar e prevenir impactos causados pelo homem dentro do ambiente, que venha explorar por questões financeiras. Com isso a geograficidade está inserida nesses estudos ambientais por ter em sua aplicação, a grande importância da relação do homem com aquele ambiente.
A geograficidade pode mostra para nós, na hora se criar um EIA, qual é ralação de uma comunidade com o local que eles vivem, antes mesmo de uma empresa de grande capital vir e se instalar para explorar a matéria prima que eles querem. Um grande exemplo é a questão da barragem da sarmarco, que estourou e destruiu a cidade de Bento Ribeiro – MG, muito perguntava como iria indenizar esses moradores depois disso tudo, mais o que eles queriam mesmo era voltar para suas casa em Bento Ribeiro, então muitas das vezes as empresas não percebem a importância da relação que as pessoas que moram lá com sua terra, sua casa, ou mesmo suas plantas e animais que foram mortos pelo rompimento da barragem.
Uma EIA traz em sua composição o diagnóstico ambiental do meio físico, meio biológico e meio sócio-econômico, análise dos impactos ambientais, definição das medidas mitigadoras e elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento, mais não tem em seu pensamento as questões da geograficidade do local, a maioria dos geógrafos que venham trabalhar em relatórios ambientais, não trazem essa questão, como que aquele empreendimento vai afetar as pessoas que vivem em volta, falta uma maior relação dos EIA com o meio que ele é aplicado, ele tende a ser muito mecanicista, se estuda a parte física, biológica e sócio-econômica, faz os impactos ambientais relacionados a natureza, tirando de fora a relação do homem com o local, depois coloca as medidas mitigadoras, e muitas das vezes se tem uma comunidade instalada na área, a ação mitigadora é retira eles do local, sem pensar a importância do local para aquela comunidade.
Se o geógrafo se pautar nos licenciamentos ambientais, tendo a questão da geograficidade inserida, ele se trona um dos profissionais de maior importância dentro dos licenciamentos, tendo em vista, que sua ação vai visar sempre o meio ambiente e sua relação com as pessoas que vivem no local de aplicação dos estudos, sabendo ele que essas pessoas tem uma forte relação com seu local de vivencia, como sua casa, ou mesmo um rio que ele tira seu sustento, e tem todo sua vida voltada para aquele local.
Referência:
LIMA, Elias Lopes de. A CORPOREIDADE COMO UM RECURSO METODOLÓGICO DA GEOGRAFICIDADE. Revista de Geografia, Juiz de Fora, v. 1, n. 1, p.1-11, jun. 2015. Semestral. Disponível em:
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