NAFTA - Tratado de Comércio da América do Norte

1.        DEFINIÇÃO

NAFTA é a abreviatura de North American Free Trade Agreement, ou seja, Tratado Norte Americano de Livre Comércio.

Em vigor desde o primeiro dia do ano de 1994, o bloco conta com Estados Unidos, Canadá e México como membros, facilitando, desta maneira, o comércio entre estes três países. Além disso, o Chile é considerado um país associado.

2.        CRIAÇÃO

Criado após uma série de estudos feitos nos anos 80, que demonstraram que acordos econômicos podiam ser mais vantajosos do que se esperava, o NAFTA surgiu como uma esperança dos Estados Unidos para melhorar suas relações econômicas com o México, bem como do México para aumentar suas exportações e desenvolvimento industrial.

Desta maneira, apesar de algumas oposições, o projeto foi aprovado no Congresso e no Senado estudianense.

Uma das maiores características do NAFTA é a diferença entre os países membros: enquanto o Estados Unidos e o Canadá são bem desenvolvidos tanto econômica quanto socialmente, o México faz parte de um grupo econômico considerado “emergente”, bem como necessitado de desenvolvimento social.

Apesar da semelhança com o bloco econômico da Europa, a União Europeia, os cidadãos dos países integrantes do NAFTA não podem trafegar livremente entre os países membros, e também não existe um sistema financeiro comum.

3.        OBJETIVOS

Segundo o Artigo 102 do acordo que formaliza o Tratado, os objetivos são:

• Eliminar as barreiras alfandegárias (imposto de importação), e facilitar o movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países participantes;
• Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre comércio;
• Aumentar substancialmente oportunidades de investimento dos países participantes;
• Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território de cada um dos participantes;
• Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste tratado, para sua administração conjunta e para a resolução de disputas;
• Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e multilateral para expandir e realçar os benefícios deste acordo.

4.        DESVANTAGENS

• Pouca concorrência;
• Não possui projetos para inclusão de novos países: Na criação do acordo, era planejado pelos Estados Unidos a extensão deste para a América do Sul com o passar do tempo, porém, devido ao fortalecimento do pensamento esquerdista no Sul, a ideia foi abandonada;
• Margem para importação de novos produtos vendidos por países não participantes do NAFTA: Mercado fechado e restrito para determinados produtos importados e distribuídos pelos três países participantes do NAFTA.

5.        ATUALMENTE

A criação do acordo se mostrou de diferentes maneiras nos países integrantes.

As exportações e importações entre os países cresceram de maneira rápida, principalmente em relação ao México. Tal fato só não foi demonstrado de maneira maior devido à concorrência dos produtos chineses com o mercado norte americano.

Apesar das críticas internas dos Estados Unidos e Canadá em relação ao acordo, a economia mexicana teve um grande crescimento desde a criação do NAFTA. Além disso, os três países desenvolveram uma grande dinâmica financeira e produtiva.

Na criação do acordo, era planejado pelos Estados Unidos a extensão deste para a América do Sul com o passar do tempo, porém, devido ao fortalecimento do pensamento esquerdista no Sul, a ideia foi abandonada.

6.        PETRÓLEO DE XISTO

O avanço dos Estados Unidos na extração do gás e petróleo de xisto tem movimentado a economia americana, que tem investido cada vez mais em tecnologias para extração do minério.

Isso tem movimento o mercado de trabalho, gerando novas vagas de emprego.

Estudos estimam que o crescimento e aplicação em tecnologias para extração de xisto será continuo, visando movimentar a economia global.

O petróleo de xisto trouxe benefícios econômicos grandiosos aos americanos, mas não pode-se deixar de citar os impactos ambientais envolvidos na extração de petróleo de xisto. Um de seus maiores riscos é a contaminação de fontes subterrâneas de água potável. Além disso, estudos apontam que a extração de xisto, em elevadas escalas e profundidades, pode gerar pequenos tremores, ou seja, terremotos de pequena escala.

Além dos problemas ambientais, existem os confrontos gerados pela extração de petróleo na Síria. O ponto principal é o preço do barril de petróleo negociado entre John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos, e o rei Abdullah em setembro de 2014, sob o qual os sauditas venderiam petróleo cru abaixo do preço de mercado. Nos meses subsequentes, os sauditas não conseguiram manter o acordo, levando ao aumento do valor do petróleo de Xisto, devido aos ataques sofridos pelo Estado Islâmico.

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