O DESAFIO PROFISSIONAL
Por: GENILDEVIEIRA68 • 3/9/2015 • Projeto de pesquisa • 3.301 Palavras (14 Páginas) • 174 Visualizações
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Unidade de Ensino: Centro de Educação a Distancia ( CEAD)
Curso: Licenciatura em geografia
Disciplinas: Estrutura e Organização da Educação Brasileira
Nome: Genilde Lima Vieira
RA: 2845247662
DESAFIO PROFISSIONAL
Nome do tutor: Socorro de Fátima Araújo dos Santos
Sobradinho – DF, 16 de abril de 2015
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INTRODUÇÃO
Será abordado nesta proposta de trabalho um tema muito discutido em todos os âmbitos da sociedade, não só no Brasil, mas em todo mundo que é a questão da diversidade e do multiculturalismo. Buscam-se, os embasamentos legais que direcionam as práticas pedagógicas da diversidade nos currículos escolares e a análise de alguns dessas práticas no contexto da diversidade.
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ATIVIDADE 1
PRINCIPAIS ASPECTOS ABORDADOS NOS DOCUMENTOS RELACIONADOS AO RESPEITO ÀS DIVERSIDADES E AO MULTICULTURALISMO
Falar em diversidade e multiculturalismo é falar de respeito e valorização ao que é diferente daquilo que somos, ou do nosso modo de ser e viver. A busca constante pelo respeito e valorização, pelos grupos sociais, se arrasta há décadas, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Essa aclamação por visibilidade e justiça, felizmente repercutiu na legislação brasileira. Algumas leis foram elaboradas para reafirmar a urgente necessidade de reconhecimento e valorização da nossa heterogeneidade nacional. Para garantir a prática dessa conduta de respeito, a conscientização das pessoas é extremamente necessária. Essa conscientização passa pelo conhecimento de si mesma e das suas origens. A escola é um espaço perfeito para iniciar ou prosseguir esse processo de respeito e conhecimento dessa complexidade étnico-cultural-racial brasileira. As leis que tratam da diversidade propõem programas de estudos que tratam desse tema em âmbito escolar, familiar, comunitário, religioso, no ambiente de trabalho, de lazer... a nível nacional, estadual e municipal. Uma dessas leis, a lei maior do nosso país, está na constituição brasileira de 1988 que diz:
‘Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um
Porém, essa lei não bastou para que se compreendesse a importância do tratamento com igualdade. Outras leis foram surgindo para complementar e elucidar aquilo que, na lei maior, estava subentendida.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional veio para regulamentar a educação brasileira em todos os níveis e modalidades, incluindo nessa gama, a educação que atenda a diversidade e o multiculturalismo. Ela reafirma o dever do estado em proporcionar uma educação que atenda toda a complexidade cultural do nosso país.
O Ensino Especial assegura o atendimento amplo a pessoas com necessidades especiais em escolas regulares, observando-se que não é uma escolarização especial e sim educação especial. Entende-se por educação especial a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, A lei deixa bem claro que o atendimento deverá ser preferencialmente em escola comum havendo atendimento especializado caso o aluno precise. O atendimento educacional poderá também ser feito em outros ambientes quando, em função das condições especificas do aluno, não for possível essa integração nas escolas regulares.
Regulamenta-se também, a Educação de Jovens e Adultos que deve proporcionar educação as pessoas que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria. Pessoas que foram excluídas de alguma forma: falta de escolas, trabalho precoce para ajudar a família, falta de condições financeiras, transportes. O sistema educacional assegurará aos jovens e adultos as condições e oportunidades necessárias para conclusão dos estudos, considerando as
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características, interesses e condições desse alunado. O problema é que não há uma politica de acesso e permanência desse alunado na escola. O sistema educacional não respeitou o perfil e as condições de vida e trabalho desses alunos. Nos últimos anos as escolas de EJA esvaziaram-se devido a oferta de exames nacionais de certificação (ENCCEJA) que certifica por meio de avaliação de competências e habilidades.
Ainda dentro da educação de jovens e adultos, há um grupo de pessoas excluídas da sociedade que também tem direito a uma educação que respeite a sua especificidade e que está comtemplado na resolução nº 2, de 19 de maio de 2010. Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais. Nela estão contidas as orientações e a obrigatoriedade do atendimento aos diferentes níveis e modalidades de educação e ensino e são extensivas aos presos provisórios, condenados, egressos do sistema prisional e àqueles que cumprem medidas de segurança.
E outro ponto é a Educação Indígena que assegura o direito da diferença étnico-cultural das comunidades indígenas em todo país. Com essa diversidade linguística, o processo educacional visa manter um equilíbrio, para que a língua oficial do país não seja imposta, mas também haja espaço para o ensino da língua indígena, de modo que esta não se perca. Daí a importância do professor bilíngue e que seja indígena. As bases legais que constituem a educação escolar indígena perpassam também pela Constituição Federal de 1988. Garante aos índios o acesso ao conhecimento proveniente de uma educação especializada, com programas e currículos específicos para a comunidade.
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