PORRIFÓLIO: ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE
Por: lucianaeadfate • 4/3/2018 • Trabalho acadêmico • 1.157 Palavras (5 Páginas) • 390 Visualizações
Centro Universitário Internacional
Uninter
LUCIANA RODRIGUES RAMOS DUARTE Ru: 1292027
PORTIFÓLIO:
ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE
Módulo C – Fase 1: O bom e o belo na minha cidade
Fortaleza- CE
2016
Centro Universitário Internacional
Uninter
LUCIANA RODRIGUES RAMOS DUARTE Ru: 1292027
PORTIFÓLIO:
ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE
Módulo C – Fase 1: O bom e o belo na minha cidade
Relatório de Portfólio da UTA Fundamentos Psicológicos da Educação
Cursos: Licenciatura em Geografia
Tutor local: Joyce Araujo
Centro Associado: Fortaleza-Ce
Fortaleza- CE
2016
RESUMO
O objetivo deste trabalho, pretende especificar as diferentes faces que compõem o grafite tem Fortaleza, como desafio para indicar que dependendo do olhar esta arte é considerada bela, ou até mesmo uma poluição visual, principalmente para aqueles que a entendem seu significado que muitas vezes configura como uma expressão cultural que expressa como uma “manifestação gráfica plástica” utilizada pelos integrantes para manifestar problemas sociais; a segunda vertente conforma-se por sua relação com o domínio das artes plásticas, influenciada especificamente pela precedência do movimento artístico denominado Muralismo. Assim será apresentado algumas imagens de grafite na cidade de Fortaleza e um vídeo e o significado que estas presentam para povo fortalezense.
Palavras-chave: grafite, expressão, estética.
INTRODUÇÃO
A noção de estética, é configurada como um conceito que se classifica por si só, sua teoria nasce da filosofia nos séculos XVIII e XIX, que indica alguns princípios: 1. A arte é produto da sensibilidade, da imaginação e da inspiração do artista e que sua finalidade é a contemplação; 2. A contemplação, do lado do artista, é a busca do belo (e não do útil, nem do agradável ou prazeroso) e, do lado do público, é a avaliação ou o julgamento do valor de beleza atingido pela obra; 3. O belo é diferente do verdadeiro. Em outras palavras, a obra de arte, em sua particularidade e singularidade única, oferece algo universal – a beleza – sem necessidade de demonstrações, provas, inferências e conceitos. (CHAUÍ, 2015).
Este trabalho é uma reflexão da arte do grafite na cidade de Fortaleza, prática do grafite configura-se a partir de dois diferentes tipos de ação: uma defende maior adesão às demandas populares; a outra, insere essa prática nos limites entre a rua e o mundo artístico, este movimento que emergiu das ruas de Nova Iorque, no início dos anos 1970, na década de 1980, a trajetória exemplar do “artista maldito” Jean-Michel Basquiat (1960-1988) contribuiu para a conversão do grafite em um fenômeno plástico mundial. De acordo com Rodrigues e Bessa (2015) a prática do grafite representa um desafio à gestão da cidade que se faz por meio da arte e da cultura.
Portadores de uma história fragilmente construída, os “grafiteiros” da capital cearense pautam-se por diversas lógicas na elaboração de suas produções, bem como, caracterizam-se pelo uso diferenciado que fazem de suportes e temáticas. Na capital há diferentes grupos que utilizam esta arte com objetivos diferenciados e há quem diga que ocorre disputas entre eles.
- A ARTE DO GRAFITE COMO EXPRESSÃO DE ARTE EM FORTALEZA
Em Fortaleza esse tipo de arte se fortaleceu na gestão municipal anunciada pelo programa Fortaleza Bela (2004-2008; 2008-2012) pelo qual prefeitura de Fortaleza aceitou os grafites de forma mais livre, até mesmo incentivando ao investir curso para jovens de periferia através da secretaria da cultura e esportes dinamizando a cultura do grafite para desconfigurar as famosas pichações que são inclusive ilegais. Tantos os estudantes de artes plásticas ex-pichadores, integrantes de ONGs, de instituições públicas e outros agentes sociais se apropriam cada vez mais desta prática, imprimindo-lhe novos sentidos, temáticas e técnicas. (RODRIGUES E BESSA, 2015)
Assim os espaços públicos seriam qualificados pelo povo para o povo, como uma identidade que difere a atual homogeneização da cultura. Paulo Roberto Pinto (2008) afirma que as cidades, a exemplo de Fortaleza, são concebidas pelo poder público local como uma reunião de seres humanos e aspectos físicos, envolvidos por uma acepção global de beleza e de manifestação da cultura local isso se configura nas expressões culturais materiais e imateriais.
Para ele, cada cidade revela sua dimensão estética por meio de peculiaridades específicas não só de aspectos naturais, típicos de cada região, mas também do povo, entendido como um conglomerado de pessoas que portam aspectos singulares, os quais se configuram cotidianamente nas relações e no comportamento dos habitantes. Por isso, a beleza da cidade pode ser desfigurada em face de condições vivenciais inadequadas para as pessoas que nela habitam ou a visitam, como por exemplo choque de pensamento e exclusão social.
O Grafite pode ser encontrado em ruas, avenidas, praças, parques e jardins, o grafite passa a disputar espaço com outras expressões culturais. Do mesmo modo, ele se encontra presente em galerias comerciais, salas de edifícios, estações ferroviárias, clubes e espaços públicos (RODRIGUES E BESSA, 2015).
Grafite é concebido como uma “manifestação gráfica plástica” utilizada pelos integrantes desta para tratar problemas sociais; a segunda vertente conforma-se por sua relação com o domínio das artes plásticas, influenciada especificamente pela precedência do movimento artístico denominado Muralismo, o qual propunha uma arte acessível à maioria da população, usando para isso os muros e paredes de edifícios públicos. (DIÓGENES, 2008) apud Rodrigues e Bessa (2015).
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