Resenha crítica do livro Mobilidade Urbana no Brasil

ALMEIDA, Evaristo (org.). Mobilidade urbana no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2016. 624 p. : il. ; 23 cm.

 O livro que tem por nome MOBILIDADE URBANA NO BRASIL contextualiza, opina e faz diferentes reflexões sobre os problemas urbanos desenvolvidos no Brasil. O livro foi organizado pelo economista, Evaristo Almeida, junto de outros 45 autores, dividido em 11 capítulos e 624 páginas, das quais destacamos o capítulo um, para analisar de forma minuciosa, capítulo esse que foi escrito pela geógrafa e Doutora em geografia Simone Scifoni.

O capítulo contextualizado por Simone Scifoni, é uma análise de como se deu o fenômeno de urbanização e a mobilidade urbana no Brasil, cintando como principal exemplo a cidade de São Paulo.

 No texto, a autora fala inicialmente de como surgiram as metrópoles brasileiras, onde com o surgimento da indústria as pessoas começaram a deixar suas cidades em busca de novas oportunidades na capital. Este período aconteceu entre 1920 e 1940 e marcou a história da urbanização brasileira por ter sido o momento em que o país teve sua maior taxa de urbanização. Levando em conta que o desenvolver da história tem o homem como ponto enfático da história, seja ele da classe qual for, pois a urbanização é constituída por uma cadeia, onde ambos são dependentes, onde o empregador é dependente do empregado, e os traços urbanos da urbanização.

Trazendo como problemática a mobilidade urbana, que é dependente de vários fatores. A grande problemática foi a forma que se formou a periferia, fazendo assim, como sua refém, a mobilidade, uma vez que o anel periférico se formou na beira das metrópoles. Vendo como o trabalhador agora se desloca de sua região, para conseguir chegar as metrópoles, que cada vez ficam mais longes, dessas zonas.

Sendo assim, o capítulo do livro, referente ao desenvolvimento da urbanização e mobilidade em São Paulo explica bem um tempo de suma importância para os problemas que vivemos ainda hoje, e poderemos viver nas gerações futuras, se não houver um tipo de manipulação correta a se tomar. Pode ser visto como uma excelente forma de introduzir o assunto em debates e questões norteadoras, já que a leitura e a maneira apresentada é didática e reflexiva.