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Resumo Geografia Agraria

Por:   •  15/3/2019  •  Resenha  •  423 Palavras (2 Páginas)  •  463 Visualizações

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         Começamos as aulas abordando os conceitos de rural e as correntes teóricas da geografia agrária. Rural, nada mais é do que um conjunto de mudanças com significativo impacto sobre suas funções e conteúdo social, ou seja, é exatamente o oposto do que conhecemos como urbano, zona de cidades. Rural como zona é aquela extensão que se caracteriza pela quantidade de espaços, na sua maioria repleta de verde e que são destinadas para o uso de atividades agropecuárias e agroindustriais como principais formas de aproveitamento. Já as correntes teóricas da geografia agrária vem abordar o seu modo e sua relação com o mundo capitalista, o processo de desenvolvimento, a industrialização no campo e a redefinição da estrutura socioeconômica e política no campo.

Em seguida foi explanado sobre o desenvolvimento da agricultura, que sob o modo capitalista de produção tem se caracterizado pelo debate político entre as muitas correntes de pensamento que dedicam atenção especial ao campo e procurando entender essas transformações que o campo vem sofrendo, surgiram inúmeras correntes de interpretação dessas realidades. A criação e recriação do campesinato esta par de dois caminhos: um seria produto da destruição do campesinato ou pequeno produtor familiar de subsistência, através de um processo de diferenciação interna provocada pelas contradições típicas de sua inserção no mercado capitalista. Outro caminho seria dado pelo processo de modernização do latifúndio, pela introdução no processo produtivo de maquinas e insumos modernos, o que permitiria a esses latifúndios evoluir para empresas rurais capitalistas. Dessa forma o modo capitalista de produção se implata de forma plena, na agricultura, tal qual se implantou na industria. A criação e a recriação do campesinato é o próprio capitalismo dominante que gera relações de produção capitalista  e não-capitalistas, combinadas ou não, em decorrência do processo contraditório intrínseco a esse desenvolvimento.

As relações na agricultura sob o modo capitalista: capitalistas e não capitalistas. A persistência de relações não-capitalistas de produção é entendida como resíduos em vias de extinção. Ou seja, formas que o capitalismo adquiriu para adequar-se às realidades locais, ou seja, o campesinato e os latifundiários estão, inevitavelmente, condenados à extinção no plano econômico. Portanto esta extinção faz parte do avanço qualitativo do desenvolvimento das forças produtivas, não cabendo, pois, entendê-los como classes sociais de dentro do capitalismo e sim como classes sociais de fora desse modo de produzir.

O desenvolvimento do capitalismo é produto  de um processo contraditório de reprodução capitalista ampliada do capital. Esse processo contraditório decorre do fato de que o modo capitalista de produção de produção não é  essência um modo de produção

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