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A Capital do Império

Por:   •  3/6/2016  •  Resenha  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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        A importância do Rio de Janeiro perante a coroa não foi imediata à sua chegada, ainda que a Coroa estivesse na cidade, os olhares ainda se voltavam para Lisboa. Gradualmente a cidade do Rio de Janeiro passou a receber não só um conjunto de aparatos físicos e serviços condizentes com a situação de capital de um Reino, mas também sua conduta foi se modificando. Se em 1808 havia uma oscilação na importância dada pela própria coroa para com a cidade, vendo-a como de estadia e permanência efêmera, uma década depois tal oscilação já não existia. Iniciava-se também uma busca por unidade nacional, partindo de uma centralidade política e cultural no Rio de Janeiro, assumindo a cidade como estratégica para evitar o esfacelamento do território. Neste ponto, tanto a rede que se criava e articulava o centro-sul ao restante do país, como a idealização da figura do monarca que agora firmava presença em festas, teatros e eventos reais, consolidavam a cidade como cabeça do império.

        O Rio também passava a ser o olho do Brasil, pois era o posto central para a comunidade internacional. Por um lado, a existência de um Reino no “Novo Mundo” gerou inquietação na Europa. A possibilidade de um Reino na América controlando uma colônia na Europa não era bem vista. Não são raras as caracterizações pejorativas da cidade por parte dos visitantes esatrangeiros.

Termos importantes:

  • Capitalidade
  • Centralidade
  • Interiorização da metrópole
  • Rede

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  • Centralidade
  • Interiorização da metrópole
  • Rede

        A importância do Rio de Janeiro perante a coroa não foi imediata à sua chegada, ainda que a Coroa estivesse na cidade, os olhares ainda se voltavam para Lisboa. Gradualmente a cidade do Rio de Janeiro passou a receber não só um conjunto de aparatos físicos e serviços condizentes com a situação de capital de um Reino, mas também sua conduta foi se modificando. Se em 1808 havia uma oscilação na importância dada pela própria coroa para com a cidade, vendo-a como de estadia e permanência efêmera, uma década depois tal oscilação já não existia. Iniciava-se também uma busca por unidade nacional, partindo de uma centralidade política e cultural no Rio de Janeiro, assumindo a cidade como estratégica para evitar o esfacelamento do território. Neste ponto, tanto a rede que se criava e articulava o centro-sul ao restante do país, como a idealização da figura do monarca que agora firmava presença em festas, teatros e eventos reais, consolidavam a cidade como cabeça do império.

        O Rio também passava a ser o olho do Brasil, pois era o posto central para a comunidade internacional. Por um lado, a existência de um Reino no “Novo Mundo” gerou inquietação na Europa. A possibilidade de um Reino na América controlando uma colônia na Europa não era bem vista. Não são raras as caracterizações pejorativas da cidade por parte dos visitantes esatrangeiros.

Termos importantes:

  • Capitalidade
  • Centralidade
  • Interiorização da metrópole
  • Rede

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  • Rede

        A importância do Rio de Janeiro perante a coroa não foi imediata à sua chegada, ainda que a Coroa estivesse na cidade, os olhares ainda se voltavam para Lisboa. Gradualmente a cidade do Rio de Janeiro passou a receber não só um conjunto de aparatos físicos e serviços condizentes com a situação de capital de um Reino, mas também sua conduta foi se modificando. Se em 1808 havia uma oscilação na importância dada pela própria coroa para com a cidade, vendo-a como de estadia e permanência efêmera, uma década depois tal oscilação já não existia. Iniciava-se também uma busca por unidade nacional, partindo de uma centralidade política e cultural no Rio de Janeiro, assumindo a cidade como estratégica para evitar o esfacelamento do território. Neste ponto, tanto a rede que se criava e articulava o centro-sul ao restante do país, como a idealização da figura do monarca que agora firmava presença em festas, teatros e eventos reais, consolidavam a cidade como cabeça do império.

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