A Historiografia Catarinense
Por: André Bardini • 19/11/2017 • Resenha • 875 Palavras (4 Páginas) • 160 Visualizações
UNIVILLE – UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Disciplina: História de Santa Catarina
Aluno: André Bardini
WOLFF, Cristina Shceibe. Historiografia catarinense: uma introdução ao debate. Revista Santa Catarina em História. Florianópolis. UFSC – Brasil, v. 1, n. 1, p. 52-61, 2009. |
“Enquanto para o paradigma tradicional “a história diz respeito essencialmente à “A história tradicional é pensada como uma narrativa dos acontecimentos. Já a
“A nova história tem aberto o leque de perguntas que um historiador pode fazer, “Para o paradigma tradicional a história deve (e pode) ser objetiva. “A tarefa do Nosso olhar de historiadores está sempre colocado em “As principais sínteses da história estadual seguem esta orientação básica, dividindo Esta abordagem historiográfica remete-nos mais uma vez às características da chamada história tradicional, acima descritas, e muitas vezes tem sido uma história vista de cima, embora circunscrita a um âmbito local. É nestas histórias que aparece a figura do fundador da cidade, ou das principais famílias, muitas vezes presentes ainda na economia e na política. Há geralmente certa preocupação com a Toponímia – origem dos nomes dos lugares a que se refere -, e com a genealogia das principais famílias. (p. 57) “Os volumes de memórias e notícias, narradas por Oswaldo Rodrigues Cabral sobre Nossa Senhora do Desterro, são exemplos magistrais deste tipo de história, que tem servido de alimento e de estímulo a vários novos historiadores.” (p. 57) “Nota-se também em várias cidades do Estado uma certa retomada e valorização de fatos do passado a partir de questões bem presentes, como as que dizem respeito ao turismo.” (p. 57) A delimitação de objetos temáticos de estudo histórico, que fogem ao padrão tradicional estabelecido pelas divisões políticas nacionais, estaduais e municipais, é a tendência mais atual na pesquisa de historiadores do século XVIII, foi retomada com grande impulso e novas abordagens a partir da chamada Escola dos Annales, iniciada por Marc Bloch e Lucien Febvre em 1929. (p. 58) “Assim, esta proposta, chamada por muitos de nova história, tem em comum mais a Há pelo menos uma obra neste sentido na historiografia de Santa “Também preocupados com uma análise centrada na estrutura econômica, alguns “No campo sociológico, não se pode deixar de citar o trabalho sobre Cor e Mobilidade Social Durante a década de 70, a grande moda na história, em nível mundial, foi a utilização de métodos estatísticos e demográficos para estudos os mais diversos, inclusive para a chamada história das mentalidades, iniciada de maneira bastante diferenciada por Lucien Febvre. (p. 59) Novos trabalhos têm procurado mostrar grupos antes mencionados apenas de passagem, sua participação e os mecanismos de sua exclusão como, por exemplo, o livro Negro em terra de branco, trabalho coletivo coordenado pela professora Joana Maria Pedro, sobre a escravidão e o preconceito racial em Desterro no século XIX. (p. 60) “Para que estes grupos de excluídos da história, utilizando a expressão de Michelle “Outra fonte importante tem sido a história oral, que, pelo menos para uma história mais recente e principalmente para uma história que diz respeito à cultura, ao modo de vida de grupos que raramente têm acesso à escrita, constitui-se como fundamental.” (p. 60) “A partir de instituições como as igrejas, também se tem realizado análises que “Muito tem sido pesquisado e escrito, mas pouco tem chegado até os bancos “Uma história mais próxima do cotidiano poderá, talvez, fazer-se mais próxima para as pessoas, possibilitando uma leitura crítica do presente.” (p. 61) |
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