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A Ideias Politicas

Por:   •  14/9/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  419 Visualizações

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1-QUESTÃO

A obra mais importante e famosa de Nicolau Maquiavel foi escrita em 1513. Em O Príncipe, Maquiavel aconselha os governantes sobre como governar e manter o poder absoluto, mesmo que seja necessário utilizar forças militares para alcançar tal objetivo. Esse livro que sugere a famosa expressão: “os fins justificam os meios”, que transmite a ideia de que não importa o que o governante faça em seus domínios, tudo é válido para manter-se como autoridade. Ou seja, os governantes precisam estar acima da ética e moral dominante para realizar seus planos. No entanto, essa expressão não se encontra no texto, foi apenas uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico. Esta obra tentava resgatar o sentimento patriota do povo italiano, e foi escrita no contexto que tinha como ideal a unificação italiana. Fica evidente, nesse ponto, a originalidade do pensamento político de Maquiavel. Ao analisa as ideias apresentadas por Nicolau Maquiavel, na obra “O Príncipe”, o filme da obra “A Rainha Margot” e o texto “Política e Moral” de Norberto Bobbio, em relação a ideia de “Razão de Estado” podemos ver ter ligações semelhantes as mesmas, como por exemplo da justificativa do Estado nas suas ações que partem do pressuposto político da impossibilidade de organização humana sem uma firme égide centralizadora. Diante disse criasse a ideia da necessidade de manutenção do bem da estrutura estatal, incluindo o controle absoluto dos monopólios estatais (força física, impostos e leis). Levando a uma justificativa a supressão de interesses particulares de demais medidas adotadas em prol dos interesses do Estado.

A proposta de construção da figura do rei Luis IV, foi criar uma ideologia que o conservasse. No capitulo XVIII do livro O príncipe de Maquiavel, ele fala “os homens em geral julgam mais pelos olhos do que pelas mãos, porque a todos é concedido ver, mas a poucos é dado o perceber. Todos veem o que tu aparentas ser, poucos percebem aquilo que tu és”. Dessa forma Maquiavel em sua construção do príncipe fomenta que, a aparência é uma das formas de confecção e legitimação de um soberano e é isso que o rei Luis IV faz, ele utiliza de artesãos, historiadores, literatos, para fazer essa construção de sua imagem, tornando-o assim um rei de aparências. Na obra “O Príncipe” de Maquiavel ele constrói e conceitualista a ideia de Razão de Estado em diferentes vertentes. Uma das justificativas mais usadas é a “Os fins justificam os meios” que tem diferentes vertentes. Ao que a ideia do autor a que, não importa o que o governante faça, desde que seja para manter-se como autoridade. A Razão de Estado está ligado à lógica de que o homem é incapaz de organizar-se por conta própria adequadamente em sociedade, precisando da presença do Estado para organiza-se tanto no campo político, econômico e social. Ao surgi essa lógica do Estado com uma organização de ordem, que deveria se manter a todo custo, pois caso houvesse a decadência dessa estrutura de Estado iria volta a ordens de Estado Natural.

No texto de Bobbio “ Política e Moral”, ele faz um monologo onde usa a justificativa para ações que são malvistas e bem vista pela sociedade, desta forma é usado um princípio de necessidade para tal forma de agir. Mais uma vez pode-se usa o conceito que é utilizado por Maquiavel, “ os fins justificam os meios”, como por exemplo o Estado irá ter uma visão diferente ou parecida do que o povo ira ter de determinadas posições políticas utilizadas pelo governante. Outro ponto que pode ser debatido é de caractere religioso, como é existente o culto de diversas religiões, são previstas várias regras morais que na praticas são deixadas de lado pela necessidade de uma razão pratica e política que terá que justifica as ações políticas utilizadas naquela circunstância. Mais pode-se observa no texto que nem sempre as justificativas coincidem com a sua razão. Como na obra “O Príncipe” Maquiavel apresenta uma apologia de mentiras, que útil ao governante. Um príncipe prudente deve, quando lhe for conveniente contraria a palavra dada, colocando a sua acima de tudo e todos, colocando seus próprios interesses a frente.

Em relação ao filme “ A Rainha Margot”, pode-se ver a existência de um conflito religiosos. O filme retrata a noite de São Bartolomeu, que fica marcada pelo massacra sangrento de milhares de protestantes e que diante dessas lutas religiosas atrasa a consolidação do Estado Absoluto francês. No contesto da trama Carlos IX, em busca de amenizar esses conflitos internos obriga sua irmã Margot a casar com um protestante chamado de Henrique de Navarra, que mais tarde torna-se rei, e ocorre a consolidação do Estado Absoluto. A ideia de Razão de Estado e Estado Absoluto, estão ligados pois possuem características semelhantes. O Estado Absoluto é onde o rei tem total domínio do poder. Como na obra de Maquiavel e no texto de Bobbio, a construção da conduta e imagem do rei é de total importância para que seu principado alçasse virtudes e vitorias. O governante precisa ter princípios que lhe forneçam a imagem de um bom líder e as características abordadas acima pode ser usada quando o governante acha ser preciso.

Diante das ideias abordadas entendesse que A Razão de Estado é usada para obter a ordem social, política e moral. Onde o Estado o poder estatal torna-se responsável pelas forças físicas, impostos e leis, onde indicara o caminho quanto a meta para o crescimento do Estado. Nas três obras possuem a ligação da centralização do poder estatal nas mãos da coroa, sendo assim trabalha na construção e justificativas das ações desses governantes para amenizar conflitos internos e externos na ordem social e política. E na construção da imagem e dos interesses próprios do governante e qual a artimanha que o mesmo utiliza para marte seus interesses próprios e a ordem social.

Levando-se em conta a relação do conflito religioso e as ações que são ditas como “positivas” ou “negativas”, pode-se tira como base as relações entre o poder político e a moral dos reis, pois só pode ser julgada as ações dos mesmo em bases dos fins ocasionados, diante disse essa relação entre a moral e a política, porque nem sempre uma ação vista como certa pela moral será o certo no aspecto político. Maquiavel tenta relata essas ações e como um príncipe deve se comporta diante de seu principado.

2-QUESTÃO

 Antes de entra nas ideias de virtù de Maquiavel e nos textos de Peter Burke, apresentaremos dois aspectos de poder monarca. A primeira é o poder monarca atribuído a hierarquia, ou seja, o poder era passado de gerações em gerações, através da fortuna. Já o outro é atribuído ao uso do mérito, ou seja, diante da construção de uma imagem gloriosa e da simplicidade dos seus líderes.

Na obra de Maquiavel “O Príncipe” o mesmo aborda diferente tipos de principados, uns de conquistas ou de habilidades virtuosas; outro seria por meio de circunstancias favoráveis, através de fortunas. No livro o autor aborda diferentes ordens de poderes como o papado, republicas e monarquias, onde a mesma tem núcleos centralizado no poder individuas de um chefe representativo.

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