A Imprensa Alternativa Feminina na Década de 70
Por: Egina Bessa • 22/5/2023 • Projeto de pesquisa • 4.989 Palavras (20 Páginas) • 44 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA EM HISTÓRIA
PROF. DRA. GLEIDIANE DE SOUSA FERREIRA
ÉGINA BESSA FERREIRA
A IMPRENSA ALTERNATIVA BRASILEIRA E FEMINISTA NA DÉCADA DE 70: O jornal Nós Mulheres como porta-voz feminina, um meio de denunciar e relatar os problemas causados pela desigualdade de gênero.
SOBRAL – CE
2022
ÉGINA BESSA FERREIRA
A IMPRENSA ALTERNATIVA BRASILEIRA E FEMINISTA NA DÉCADA DE 70: O jornal Nós Mulheres como porta-voz feminina, um meio de denunciar e relatar os problemas causados pela desigualdade de gênero.
Projeto de Pesquisa apresentado a disciplina de Métodos e Técnicas da Pesquisa em História, do curso de Licenciatura em História, como parte dos requisitos necessários para a obtenção de notas. Professora: Dra.
Gleidiane de Sousa Ferreira
SOBRAL – CE
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2. JUSTIFICATIVA 9
3. OBJETIVOS 11
3.1 OBJETIVO GERAL 11
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 11
4. REFERENCIAL TEÓRICO 12
5. METODOLOGIA 16
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17
A IMPRENSA ALTERNATIVA BRASILEIRA E FEMINISTA NA DÉCADA DE 70:
O jornal Nós Mulheres como porta-voz feminina, um meio de denunciar e relatar os problemas causados pela desigualdade de gênero.
RESUMO
O trabalho tem o intuito de analisar a imprensa alternativa feminista no Brasil na década de 70, em um período ditatorial, onde as mulheres encontravam uma forma de colocar em pauta os seus temas e problemas da época e de denunciar injustiças referentes à desigualdade gênero e da sociedade em si. Diante disso, será analisado, em especial, o Jornal Nós Mulheres (1976 – 1978), que foi um dos meios de dar voz ao movimento feminista, buscando assim tratar sobre o posicionamento das mulheres nas questões políticas, e a influência que o jornal teve à outras mulheres, para a luta pelos seus direitos, e dessa forma foi fortificando o feminismo na época.
Palavras Chaves: Imprensa Feminina. Desigualdade de Gênero. Movimento
Feminista.
INTRODUÇÃO
Contextualizando o período do tema proposto, é importante entender que o Brasil foi marcado pela ditadura militar durante os anos de 1964 e 1985. Nesse período foi decretado a lei de Nº 1.077[1], em 1970, que impossibilitava à liberdade de expressão para a imprensa que tinha uma grande circulação como: Última Hora e Correio da Manhã, no meio à censura foi surgindo periódicos, que não fazia parte da imprensa oficial, mas sim jornais alternativos ou nanicos que expressavam suas ideias e opiniões contra o regime militar, e nisso essa imprensa foi ganhando uma grande circulação entre a população. Assim como afirma KUCINSKY (2001, p.16), na obra Jornalistas e Revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa, a imprensa alternativa ela surge com desejos das gerações de 1960 e 1970 de protagonizar sobre as transformações sociais que aconteciam nesse período, onde os autores desses jornais eram de esquerda, de movimentos sociais que lutavam contra o autoritarismo, que tomavam a sua voz contra a censura que não era somente para assuntos políticos, mas também morais. A onda desses jornais foi tão grande, que foram produzidos cerca de 150 periódicos, porém tiveram poucos anos de circulação após não resistir a opressão da ditadura. Tiveram, portanto, um papel importantíssimo de oposição e resistência na ditadura militar no Brasil.
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