As Principais características fisiológicas

Platelmintos

Principais características fisiológicas

• Sistema digestivo: incompleto com digestão intracelular e extracelular (intestino muito ramificado);
• Sistema circulatório: ausente, sendo o alimento distribuído pelo intestino ramificado a todas as células do corpo;
• Sistema respiratório: ausente (as trocas gasosas ocorrem diretamente entre as células e o ambiente);
• Sistema excretor: presente, existindo uma rede de protonefrídeos^[a] com células flama ou solenócitos^[b], comunicantes através de poros excretores na superfície dorsal do corpo, eliminando os rejeitos;
• Sistema nervoso: presente (um par de glândulas vegetais ligados a dois cordões nervosos longitudinais) [Glangrionário];
• Sistema sensorial: presente (órgão especializado na captação de estímulos luminosos, mecânicos e químicos, denominado ocelos);
• Sistema reprodutor: certas planárias têm reprodução assexuada por fragmentação. Algumas espécies são monóicas, com desenvolvimento direto, sem estágio larval; e outras são dioicas, com diversos platelmintos parasitas possuindo estágios larvais. (Embrião: triblástico^[c][d][e][f] e acelomados^[g][h]).

As planárias

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*Cérebro é uma palavra muito forte, sistema nervoso glanglionário é mais adequado.

• Se se locomovem com ajuda de cílios.
• Corpo achatado.
• Alimentam-se de moluscos, outros vermes e cadáveres de animais.
• Na região anterior do corpo, localiza-se a cabeça com os órgãos de sentidos: ocelos.
• Ocelos: estrutura capaz de detectar contrastes entre claro e escuro, mas não forma imagem.
• Ainda na cabeça, há presença de órgãos auriculares, e expansões laterais nessa para perceber sensações gustatórias e olfatórias.
• Hermafrodita, isto é, apresenta tanto o sistema genital feminino quanto masculino.
• Duas planárias adultas podem se encontrar e copular, realizando assim, reprodução sexuada, a troca de espermatozoides ocorre através dos poros genitais, assim os ovos são soltos no exterior desenvolvendo, após o embrião, uma planária jovem.
• Grande poder de regeneração, cortando o animal em alguns pedaços, eles podem dar origem a uma planária inteira, ocorrendo uma reprodução assexuada.

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As Tênias

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• Teníase é a doença causada pela forma adulta das tênias.
• Taenia solium, do porco.
• Taenia saginata, do boi.
• São chamadas de “solitárias”, por que, na maioria dos casos, o portador traz apenas um verme adulto.
• São competitivas pelo habitat, e sendo hermafroditas, com estruturas fisiológicas para autofecundação, não necessitam de parceiros para a cópula e postura de ovos.
• O homem é o estágio final da Teníase, ou seja, seu portador definitivo.
• Os últimos anéis(proglótides) são hermafroditas e aptos à fecundação, geralmente, os espermatozoides de um anel fecundam os óvulos de outro, no mesmo animal.
• A quantidade de ovos produzidos é muito grande (30/80 mil em cada proglote), os anéis grávidos se desprendem periodicamente e caem com as fezes.
• O hospedeiro intermediário é o porco, animal coprófago (que se alimenta de fezes), ingere os proglótides grávidos ou os ovos. Dentro do intestino do animal, os embriões deixam os ovos e grudam na mucosa intestinal.
• Pela circulação sanguínea, alcançam os músculos e o fígado do porco, se transformando em larvas chamadas cisticercos (englobados por uma vesícula).
• Assim, o homem que se alimente de carne bovina ou suína crua ou malcozida com a presença dos cisticercos, é infectado.
• Cisticercos parecem pérolas esbranquiçadas, normalmente do tamanho de uma ervilha.
• Normalmente, a teníase é assintomática, sem sintomas. Mas podem surgir transtornos como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjoos, diarreias frequentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia.
• O grande perigo está na autoinfestação, os ovos passarem para a corrente sanguínea do homem e desenvolver cisticercos em tecidos humanos, causando várias doenças – a cisticercose pode ser fatal, neurocisticercose (doença que afeta parte do cérebro) também.

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Esquistossomose

• Esquistossomose, mais conhecida como barriga d’água no Brasil, é causada pela infestação de vermes do gênero Schistosoma.
• Parasita as veias do fígado e intestino no ser humano.
• O ciclo de vida é baseado em dois hospedeiros.
• Inicialmente, o ovo contido nas fezes de uma pessoa contaminada, é depositado em ambientes aquáticos, se transforma em uma larva aquática chamada de miracídio.
• Essa se instala temporariamente em um tipo específico de caramujo, caracol ou lesma planorbídeo^[i], e se modifica em uma larva chamada de cercaria. [Hospedeiro intermediário]
• Estas larvas penetram ativamente através da epiderme, quando as pessoas usufruem de cursos d’água contaminados.
• Após a penetração, as larvas atingem a corrente sanguínea, por onde são transportadas até o intestino e fígado, fixando-se aí por meio de ventosas, e se reproduzindo sexuadamente.
• O macho é robusto e possui um sulco ventral, o canal ginecóforo, que abriga a fêmea durante o acasalamento.
• A fêmea é mais comprida e delgada que o macho.
• Os sintomas podem surgir como febre, calafrios, dor-de-cabeça, dores abdominais, inapetência, náuseas, vômitos e tosse seca, como no momento da contaminação pode ocorrer uma reação alérgica na pele com coceira e vermelhidão. A forma mais comum de saber se houve contaminação é encontrar o fígado e o baço aumentado.

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