Cidadania: Concepções e diferenças

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

COMÉRCIO INTERNACIONAL

UNIVERSIDADE E SOCIEDADE

GUSTAVO BERTONI

Cidadania: Concepções e Diferenças

De acordo com o artigo “Cidadania: Concepções numa sociedade de mercado”, é possível identificar de forma clara e objetiva aspectos que nos mostram que o atual Brasil capitalista é imposto como uma forma de submissão da parte dos cidadãos ao atual governo, que nos obriga a “ter” mais do que “ser”. Sendo imposto, dessa forma, que se você não “tem”, você não “é” ninguém na sociedade atual em que vivemos, em outras palavras, você é excluído do meio social por não ter maiores posses. Isso nos remete aos primórdios da colonização, onde foi imposto ao nosso povo uma forma de vivência que não cabia na época. Levando isso em questão, onde está o direito do cidadão brasileiro de escolher o que é melhor para si mesmo? Onde se encontra o livre arbítrio de cada ser humano? Tudo é imposto a nós mesmos uma forma de melhorar a atual situação, mas será que isso é mesmo necessário, dessa forma?

Com a criação da Constituição de 1988, após o período conhecido como Ditadura Militar, onde os comandantes do país eram militares que impuseram sua exigência e rigidez para o povo brasileiro, com ações, muitas vezes brutais e até antiéticas, porém, faziam valer sua palavra e seus pensamentos, a situação do país se tornou,  de certa forma, melhor, com maiores chances de abertura, em sentido de novas ideias, novos conceitos e modos de vida, onde as pessoas são “livres” para expor as suas ideias e manifestarem seus direitos, tanto civis quanto trabalhistas. Esse novo pensamento se deu após o término do período da Ditadura, que não deixa de ser o lívre arbítrio que temos hoje, de podermos tomar nossas próprias decisões.

Hoje, podemos perceber que tais ideias e ações já não são mais tão bem aceitas na sociedade, tanto na forma da desigualdade social quanto na de preconceito. Fato esse que deve ser abolido, pois todos temos a liberdade de escolher nossos próprios caminhos e decidirmos sozinhos o que é melhor para nós mesmos. Não importa se as decisões tomadas são ou não corretas, o que importa é o fato de sermos capazes de decidirmos isso sozinhos, sem o auxílio de alguém que nos diga o que fazer, como fazer, quando fazer e se isso deve ser feito. Cada ser tem sua individualidade e opinião, que devem ser respeitados perante uma sociedade igualitária e humanista. Este princípio deve ser levado em consideração e colocado em prática o mais breve possível, pois nossa sociedade está indo de mal a pior e não há nada que possa ser feito, a não ser igualdade de direitos e deveres para todos e colocar o RESPEITO acima de qualquer outra coisa.

Preserve seu direito de ser cidadão brasileiro, com todos os seus direitos e deveres!