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DISCIPLINA: TÓPICOS DE HISTÓRIA DA ÁFRICA

Por:   •  28/11/2019  •  Resenha  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  190 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA _ UESB

RESENHA CRÍTICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA - DH

DISCIPLINA: TÓPICOS DE HISTÓRIA DA ÁFRICA - 2019 -1

Gabriela Santos Mendonça Rodolfo Santana Souza

Avaliação de tópicos de História da África apresentada ao curso de História, do departamento de História-DH da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Vitória da Conquista, como pré-requisito parcial à obtenção de licenciatura.

professor: Jogerval Borges

Introdução: A obra de Luis Antonio de Oliveira Mendes “Memórias a respeito dos escravos e tráfico da escravatura entre a Costa d'África e o Brasil", foi um trabalho apresentado à Real Academia de ciências de Lisboa em 1793. Assim, tratando do tráfico de escravos da Costa da África para o Brasil, a intenção do autor foi a de identificar as causas da mortandade dos escravos ao desembarcarem no Brasil.

O autor inicia o primeiro capítulo com análise da natureza sendo a fauna e a flora a qual está inserido os negros oriundos da África. Alguns elementos são destacados no primeiro capítulo, tais como, a alta temperatura do qual vivem em seu meio por ser um continente de clima equatorial temperado, desértico e mediterrâneo. as temperaturas médias mantêm-se elevadas quase que de forma constante anualmente. A natureza dos rios que cortam o continente, sendo constatações do autor, ‘’neles por natureza se acham rios além de sempre tépidas, grossas, betuminosas, e salitrosas, e de ordinário barrentas; o que bastaria para prejudicar a saúde’’.

Nota-se também ressaltados o caráter desses povos, sendo representados pela crença teórica adepta do autor a ideia de serem povos constituídos por viverem no centro da barbárie, outrora do gentilismo, docilidade, boa fé é ao mesmo tempo constantes e extremosos. Outro ponto abordado é a agricultura sendo notado os principais produtos, o feijão, o aipim, a mandioca, azeites, gengibre. sendo os principais produtos produzidos por esses povos, processando-se a agricultura de subsistência como um elemento mais dominante da configuração de gênero laboral, mas não somente está tendo destaque também o comércio de marfim e de cera, e a caça do qual se ocupam os habitantes da África.

O processo descritivo vai elencar notas sobre a moradia e suas características. As casas habitacionais se constituíam de paredes de taipa assim como no brasil como afirma o autor chamamos de ‘’senzalas ou palhoças’’, casas simples construídas com materiais abundantes na natureza, a palha, a madeira e etc. E caracterizado o vestuário tal sendo como de cor muito ‘’parcos porque andavam quase nus’’.

Já no segundo capítulo a análise emerge sobre a investigação da origem do princípio da privação da liberdade africana. notase que já existia escravização na África porém o contexto e a forma é extremamente distinta da que o europeu vai estabelecer no continente. Neste capítulo são abordados a forma de existência da escravização, que poderia ser como elencado no texto. Uma condenação penalidade aplicada mediante a infração da lei, podendo o condenado a depender do tipo de infraçao nomer outro para comprir a pena (escraviadao) em seu lugar.

além da escravização originada por guerras e rivalidades entre tribos. ‘’ Quando um reino faz guerra a outro reino, e vem a ser vencedor, tendo o direito de matar os

vencidos, trocam estes seus direitos nos da escravidão, podendo-os poi isso mesmo permutar. Eis aqui o centro do gentilismo mais bem desempenhados os direitos de guerra’’. A quinta forma pela qual ocorrer tal processo seria pela farsas e fraudes obrigando o indivíduo a se escravizar.

No terceiro capitulo, Oliveira Mendes subdivide o processo escravista elencando em três idades. A ‘primeira idade’ da escravidão seria justamente quando fossem julgadas, ou seja, no decorrer final do processo jurídico. A ‘segunda idade’ definida no decorrer final do processo isto é, quando eles são entregues aos negociantes, é por fim, a ‘’terceira idade’’ que seria a maturidade do processo escravista, quando  as pessoas escravizadas desembarcam no Brasil, se estendendo até o final de sua vida.

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