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Daens - Resenha Crítica

Por:   •  16/10/2023  •  Resenha  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  56 Visualizações

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Etec Getúlio Vargas

1H – química

Rachel Alonso Andrade Lima

Resenha Crítica – “Daens – um grito de justiça “

SÃO PAULO – SP

2023

RACHEL ALONSO ANDRADE LIMA

Resenha Crítica – “Daens – um grito de justiça “

Professor Celso Luiz Lucas

São Paulo 06/09/2023

DAENS – UM GRITO DE JUSTIÇA

Ficha técnica completa

Título

Daens (original)

Ano de produção

1992

Dirigido por

Stijn Coninx

Estreia

1992 (mundial)

Duração

138 minutos

Classificação

Gênero

Biografia Drama História

Países de Origem

Bélgica

França

Países Baixos (Holanda)

Sinopse

Na cidade de Aalst, norte da Bélgica, um grupo de trabalhadores vive em condições miseráveis, vítimas da exploração da indústria de tecidos onde estão empregados. A situação começa a mudar quando um padre revolucionário é transferido para a cidade e assume a igreja local.

Resumo

O filme “Daens – Um Grito de Justiça” narra a história do padre belga chamado Adolf Daens, que nega continuar sendo um professor do Colégio de Dermonde e decide se mudar para a cidade Aalst, na Bélgica no final do século XIX. Ao chegar e se deparar com a precariedade, a escassez, a miséria, a pobreza e a opressão expressa naquela cidade. Daens se acomoda na casa de seu irmão Peter, dono de uma gráfica “O Operário”. E, através desse jornal que ele publica um artigo “Chega de crianças mortas em Aalst”, denunciando e expondo a exploração de crianças, mulheres e homens nas fabricas de tecido. Essa ação mexe com as estruturas da cidade, tanto na parte burguesa e da Igreja católica, como na parte trabalhadora.

O comitê de investigação vai até as fábricas para interrogar diretamente os operários e investigar a forma de trabalho, mas eles não conseguem se comunicar uma vez que o comitê fala somente latim e as operárias flamengo. Com a morte de uma criança as mulheres da fábrica vão a rua procurar o comitê, mas são censuradas pelo comandante do exército.

 É nesse contexto histórico que surge a luta de classes. De um lado classe trabalhadora, do outro a classe exploradora, com o apoio da Igreja. Em meio a esse momento de tensão, os industriais pressionam a Igreja para expulsar o padre Daens das atividades eclesiásticas, e o proíbem de ir à igreja, obrigando-o a desistir de candidatar-se a uma vaga no parlamento Belga. Ele foi eleito por dois mandatos no parlamento, (onde somente homens belgas acima de 25 anos poderiam votar) sendo defensor dos oprimidos. Sendo assim, a Igreja comunica se diretamente ao Papa. Em resposta o Papa envia uma carta a Daens dizendo que ele deve se afastar do movimento operário, pois isso incitava o ódio e raiva entre as classes. Mesmo com proibição do Vaticano, Daens permaneceu em sua luta. Daens foi convidado pelo papa a renunciar a vaga no parlamento. Adolf Daens morreu em 1907, depois de seu 2° mandato no parlamento, foi enterrado numa segunda-feira, às 9h da manhã, as únicas pessoas presentes eram pobres, mulheres com lenços negros, trabalhadores, grevistas e uma silenciosa multidão.

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