ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Por: Leonardo.ljr • 9/5/2017 • Relatório de pesquisa • 3.363 Palavras (14 Páginas) • 440 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA
LEONARDO COSTA VIEIRA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –
– OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Belo Horizonte
2016
LEONARDO COSTA VIEIRA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –
OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório I (100 horas)
Professor Orientador: Sivia Figueiredo
Tutor a distância: Gisele Dias da Silva
Tutor presencial: Simone Medeiros Sobrinho e Silva
Pólo de Apoio Presencial: UNOPAR CENTRO
Belo Horizonte
2016
1- ESTUDO DE ARTIGO
O artigo aborda a transição do aluno do 5º ano para o 6º ano. O autor faz uma breve análise de como o aluno se relaciona com a escola e seu entorno, com a disciplina de História, com seu professor e o material didático escolhido.
O mesmo aborda que para o aluno é complicado a mudança, pois eles saem de um sistema onde havia apenas um professor como referência e de repente vários professores, cada um especialista em uma área, com uma dinâmica diferente, começa a fazer parte do seu cotidiano.
Primeiramente cita como exemplo o processo escolar do Paraná, onde o Município é responsável pelo ensino do primeiro ao quinto ano e depois disso a responsabilidade é do Estado. Ele ressalta que a mudança é realizada sem uma parceria e continuidade pedagógica e que não existem projetos de articulação entre Estados e Municípios.
O autor dá exemplos da fala de alguns professores que, de certa forma, amedrontam os alunos que irão fazer a transição, como se o novo fosse algo ruim. Esses alunos se deparam com uma nova realidade, onde os professores muitas vezes não sabem o seu nome. A relação entre o professor do primeiro ao quinto ano é diferente, mais próxima. Enquanto que no Estado a relação professor e aluno é mais distante.
Essa mudança aponta um baixo rendimento dos alunos que estão passando por essa transição. O aluno começa uma vida escolar praticamente do zero. Passa por um novo processo onde é realizado diagnósticos para saber seu nível de aprendizagem. Isso, segundo o autor, demonstra uma relação de desconfiança entre as redes de ensino.
Acredita-se que os professores da quarta para quinta série deveriam se preocupar em preparar os alunos para a mudança. Que os conteúdos lecionados dialogassem com aqueles que estão por vir. Desse modo a mudança não seria tão repentina e os mesmos não sentiriam tanto as mudanças.
Investigaram o ensino de História dos professores das séries iniciais e dos professores especialistas dos anos finais do ensino fundamental, na perspectiva de entender como a história é ensinada. Observa-se que os professores das séries iniciais não tiveram contato com a História ciência, visto sua formação em Letras e Pedagogia. Mas como todo ser humano, participa da história por estar envolvido em seu processo.
Sobre a relação com o livro didático, o autor afirma que a aula de História se concretiza por aquilo que está no texto, ou seja, no livro didático. Ressalta que dentro da composição das aulas os alunos manipulam bem o livro e que os professores o utilizam no planejamento seguindo a organização cronológica do mesmo.
O livro didático é a figura central do processo de ensino-aprendizagem da história em sala de aula. O livro não apenas serve como uma fonte de consulta, mas delimita as informações que o aluno deve reter, pois as atividades propostas são baseadas em conteúdos contidos no mesmo.
O conhecimento prévio dos alunos e a capacidade de inferências são características desprezadas quando o livro didático é utilizado como única fonte de referência, tornando-se uma mera absorção de conhecimentos positivos sobre o passado. O professor se torna o símbolo máximo do saber, onde apenas uma resposta é correta, descartando a subjetividade presente na fala dos alunos.
Dessa forma, o autor diz que o conteúdo é dado de forma fragmentada e a subjetividade da aprendizagem do pensamento fica perdida. Segundo ele, ensinar história como algo pronto e acabado pode levar a um ensino que não desenvolve alunos críticos e capazes de resolver os problemas da vida prática.
A busca por outras ferramentas de ensino e a consideração do que o aluno traz de bagagem é importante para a formação de um cidadão crítico, capaz de analisar e fundamentar suas posições. Restringir-se ao livro didático retira do aluno a possibilidade de questionamento, pois é algo engessado. Onde existe apenas duas opções: certo ou errado.
2- A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome da escola: Escola Municipal Secretário Humberto Almeida
Endereço: Rua Areia Branca, 03 – Ribeiro de Abreu
Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Particular ( )
Horário de funcionamento: Manhã ( x ) Tarde ( x ) Noite ( x )
Séries ofertadas: 6º ao 9º e EJA
Número de alunos: 678
2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA
Ambientes físicos
Salas de aula (quantas): 11
Secretaria ( x )
Pátio interno ( )
Pátio externo ( x )
Quadra coberta ( x ) Quadra aberta ( x )
Refeitório ( x )
Cozinha ( x )
Sanitário feminino ( x )
Sanitário masculino ( x )
Sanitários para professores ( x )
Biblioteca ( x )
Sala de vídeo e TV ( x )
Sala de leitura ( x )
Laboratórios ( x ) especificar: informática
Outros: Sala de artes, Sala de coordenação, Elevador (acessibilidade), Sala de PSE (PROGRAMA SAÚDE ESCOLA)
Materiais:
Mobiliário: tipo e quantidade se carteiras e cadeiras: 350 mesas e cadeiras
Quadro negro ( )
Bebedouros ( x )
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