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ESTADO, CLASSE TRABALHADORA E POLÍTICAS SOCIAIS

Por:   •  4/4/2019  •  Artigo  •  1.413 Palavras (6 Páginas)  •  350 Visualizações

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ESTADO, CLASSE TRABALHADORA E POLÍTICAS SOCIAIS:  PAPEL, RELAÇÃO E TRANSFORMAÇÕES (1930-1945)

                                                                                                                 Laís Emanuella da Silva Vieira

Resumo

Este artigo faz uma análise sobre a relação entre Estado, classe trabalhadora e políticas sociais, informa qual foi o papel de cada um na Era Vargas e examina as transformações ocorridas a partir de 1930.  Será enfatizado aqui sobre a existência de políticas sociais voltadas apenas para a população trabalhadora urbano-industrial. Mostrando a imagem e discurso de Vargas e quais foram seus impactos na organização do trabalho na sociedade brasileira. O presente trabalho foi feito a partir de pesquisas bibliográficas e levantamento de informações com a proposta de apresentar um breve resgate do Estado frente a grandes períodos de mudança política e econômica e social.

Palavras-chave: Estado, classe trabalhadora, políticas sociais, relações, transformações.

Summary
This article analyzes the relationship between the state, working class and social policies, informs the role of each one in the Vargas Era and examines the transformations that have taken place since 1930. It will be emphasized here on the existence of social policies aimed only at the urban-industrial working population. Showing the image and speech of Vargas and what were its impacts on the organization of work in Brazilian society. The present work was based on bibliographical research and information gathering with the proposal to present a brief rescue of the State in the face of great periods of political, economic and social change.

Key words: State, working class, social policies, relations, transformations.

INTRODUÇÃO                

A análise não se limitará somente na história imprensa católica de Alagoas, mas, de forma geral, mostrando as experiências e memórias vividas pelo grupo com o início deste meio de comunicação da igreja católica. É explicado como a imprensa alagoana era vista, a sua interação e influência com a população e como foi se modificando com o passar do tempo.

A imprensa é uma forma de fornecer informações significativas acerca da história da cidade tanto no passado como no presente da sociedade. Por ter esse papel, acaba por contribuir na formação da identidade dessa cidade, como também nas categorias sociais e no resgate a memória, desencadeando assim uma ligação entre o cidadão e suas raízes. Por seu turno, a imprensa engloba toda a produção do saber e conhecimento social e é constituído historicamente. (BELTRÃO, 2006).

Assim, o que se pretende neste trabalho é discorrer sobre a imprensa católica de alagoas, que também foi construído historicamente. Imprensa essa que alimentou o povo por muito tempo com informações e protegendo dos ‘’perigos’’.

VARGAS

        

        No final do século XVII e começo do século XVIII e principalmente no século XIX, que surgiram os diários no Brasil, mostrando a importância da Impressa na vida social, estando ela na formação da sociedade contemporânea. Deste modo a imprensa católica não podia ficar de fora desse movimento de fundamentação, avaliação e interpretações históricas.

        Foi no início do século XX, que foi apareceu a impressa católica de Alagoas, com o jornal ‘’O Semeador’’, o primeiro jornal católico que surgiu no país. Fundado em 2 de março de 1913 pela iniciativa de D. Manoel Antônio de Oliveira Lopes, segundo bispo da então diocese das Alagoas, que confia a fundação do órgão aos padres Antônio José de Cerqueira Valente, Luiz Carlos de Oliveira Barbosa e Franklin Casado de Lima.

Nos início o jornal era impresso na Typographia Americana, que funcionava na então Rua da Alfândega, atual Sá e Albuquerque, em Jaraguá, na capital alagoana, ondeoutros periódicos alagoanos eram impressos (Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano). Em 1915 o jornal já tinha sua própria tipografia. O jornal recebeu contribuições para sua elaboração de diferentes meios social, tanto membros do clero como integrantes do laicato. Esse jornal traz muitas lembranças da história alagoana, pois nele estavam colaborações para a construção e as melhorias.

Nele estava à voz do povo, tudo quanto era impresso, era alguém falando por trás dele. Quando a imprensa não fala, o povo é que não fala. Não se cala a imprensa. Cala-se o povo. (BLACK, 1827).

A VOZ DA IGREJA CATÓLICA ALAGOANA

        A imprensa católica apareceu como forma de pregar o evangelho, defender a Fé e costumes, e para reivindicar seus direitos. O bom jornal é a grande arma nos combates aos males sociais. Conforme Dias, a Igreja Católica acreditava que:

‘’A imprensa católica deveria contribuir com a restauração social efetivando as seguintes tarefas: divulgar a doutrina social da Igreja, informar sobre as atividades dos inimigos e sobre os meios de combate já experimentados nas diversas regiões, propor sugestões e alertar contra os comunistas’’ (DIAS, 1993, p. 109).

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