História – Quilombos Existentes em Minas Gerais
Por: Guilherme Caixeta • 31/3/2017 • Relatório de pesquisa • 275 Palavras (2 Páginas) • 2.154 Visualizações
História – Quilombos existentes em Minas Gerais
Quilombos em Minas Gerais
A grande maioria das comunidades quilombolas de Minas Gerais está localizada em áreas rurais. Ao longo dos séculos de escravidão, os negros fugidos procuravam áreas de difícil acesso como grotas e serras. De um modo geral os quilombos acolhiam também índios mestiços e brancos. Com o fim da escravidão os grupos se espalharam pelo estado em busca de locais que pudessem oferecer melhores condições de vida.
Com a urbanização da região central do estado, onde se localiza a capital, foi grande a vinda das comunidades quilombolas em busca de melhores condições para sobreviver.
Belo Horizonte possui algumas comunidades quilombolas urbanas: os Luízes (Bairro Grajaú) e Mangueiras (Bairro Novo Aarão Reis).
Há ainda as comunidades de Baú, em Araçuaí, na região do Jequitinhonha, e a dos Amaros, em Paracatu, na região noroeste. No município de Teófilo Otoni, no vale do rio Mucuri, há o caso do quilombo de Palmeiras, que surgiu com a aglomeração de trabalhadores negro da linha ferroviária.
Na região do norte de Minas Gerais os quilombos são localizados nos vales do rio Verde Grande e do Gurutuba, situados a margem do rio São Francisco.
Encontramos também comunidades quilombolas ribeirinhas nos municípios de Manga, Matias Cardoso, Itacarambi e Januária.
Os vales dos rios Urucuia e Acari apresentam um grande número de quilombos.
As regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais são emblemáticas na questão quilombola. Nestas regiões é onde se concentram a maior parte das comunidades quilombolas de Minas Gerais. O Sul de Minas, Triângulo e o Oeste apresentam um índice muito pequeno de comunidades quilombolas.
Maria Clara Marques Caixeta – Nº 25
Iago Marques da Silva – Nº 14
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