Império Otomano – Sociedade e Política
Por: Rafaella Quagliotti • 7/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.355 Palavras (6 Páginas) • 228 Visualizações
1. Império Otomano – Sociedade e Política
Graças as expansões árabes, o Império Otomano, que também é conhecido como Império TurcoOtomano, foi um dos estados mais longos da história, tendo início em 1299 até1923. Esse império foi também um dos mais extensos, contendo em si regiões como partes do Leste e do Sul da Europa, o Norte da África, o Oriente Médio e parte do Sudeste Asiático.
Seu fundador foi um sultanato turco se chamava Otman I, que originou o nome do império. Ele pertencia ao grupo dos seljúcidas. Otman I tinha uma estratégia militar muito forte que transformou as tribos em uma dinastia imperial que permitiam a propagação da religião muçulmana sobre os territórios conquistados. Além disso, um dos principais fatores que assegurava a expansão territorial dos Otomanos era a tolerância às tradições e à religião dos povos que eram conquistados.
O Otman I foi um líder político que recebeu o título de sultão, sendo o ápice do regime hierárquico otomano num sistema que, na maior parte do tempo foi uma monarquia absoluta. Ele detinha o poder político, militar, social, judicial e religioso, e eram a "sombra de Deus na Terra". Mesmo assim, suas decisões eram limitadas por pessoas influentes, como líderes religiosos e membros da dinastia.
A queda de Constantinopla foi o símbolo do declínio do Império Bizantino, no século IV d.C. Esse mesmo acontecimento marcou também o triunfo de outro império, o Otomano. Graças as expansões árabes, O Império Otomano, que também é conhecido como Império TurcoOtomano, foi um dos estados mais longos da história, tendo início em 1299 até 1923. Esse império foi também um dos mais extensos, contendo em si regiões como partes do Leste e do Sul da Europa, o Norte da África, o Oriente Médio e parte do Sudeste Asiático.
Seu fundador foi um sultanato turco se chamava Osman, que originou o nome do império. Ele pertencia ao grupo dos seljúcidas, tornouse um dos primeiros a seguir a mensagem religiosa do profeta Maomé. Osman tinha uma estratégia militar muito forte que transformou as tribos em uma dinastia imperial que permitiam a propagação da religião muçulmana sobre os territórios conquistados. Além disso, um dos principais fatores que assegurava a expansão territorial dos Otomanos era a tolerância às tradições e à religião dos povos que eram conquistados.
O Osman foi um líder político que recebeu o título de sultão, sendo o ápice do regime hierárquico otomano num sistema que, na maior parte do tempo foi uma monarquia absoluta. Ele detinha o poder político, militar, social, judicial e religioso, e eram a "sombra de Deus na Terra". Mesmo assim, suas decisões eram limitadas por pessoas influentes, como líderes religiosos e membros da dinastia.
2. Império Otomano - Declínio e queda
Com o a redução do crescimento do Império, temos a configuração de um processo de estagnação do crescimento econômico e territorial que proporcionou com outros fatores o crescimento de movimentos de questionamentos diversos e revoltas. Como exemplo, temos a Revolta dos Janízaros (1820) que seguindo o costume de repressão e demonstração da autoridade e força do Império, consagrou o massacre promovido pelo Sultão Selim III que sufocou o movimento. Assim, já havia um atrito entre as unidades que pertenciam ao Império e o mesmo.
Com as movimentações diplomáticas entre as potências européias, russa e turcootomana, divisões na África a fim de respeitar limites territoriais (como os limites coloniais) e os econômicos (mercados fornecedores de obraprima e mercado consumidor) visavam uma “paz armada” entre as potências que levou à “Belle Époque”, um contexto de extremo atrito entre tais países decorrente dos interesses dos mesmos. Inúmeros conflitos, guerras e perdas de território do Império TurcoOtomano como a Guerra dos Balcãs (19121913), a cessão do Kuwait (1912), a cessão da Albânia (1912) acabaram por diminuir a legitimidade do governo, assim, fortalecendo os nacionalismos dos povos que estavam no domínio do Império.
Com o início da primeira Guerra Mundial (símbolo do fim dos impérios), as baixas sofridas pelo império trouxeram um prejuízo social e os gastos com a guerra diminuíram ainda mais a legitimidade do Império que passou a reprimir de modo violentíssimo qualquer movimento nacionalista que visasse maior autonomia ou a independência de parte do território. A exemplo desta repressão temos o caso armênio, onde observouse um grande número de exilamentos por parte do governo, prisões arbitrárias, processos inquisitórios e um massacre que nos números oficiais vitimou cerca de um milhão e meio de armênios (podendo ser um número de mortos ainda maior) como mostrado no Monumento aos mártires armênios em São Paulo.
Com o andamento da Guerra, os governos da França e do Reino Unido passaram a interferir no rumo dos movimentos internos ao Império TurcoOtomano como mostrado no Acordo de Sykes-Picot, que demonstra a interferência externa em áreas geoestratégicas. Este acordo secreto traz na hipótese da derrota do Império TurcoOtomano as áreas de influência dos países europeus citados no oriente médio. Com a fragilidade política, econômica
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