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O Início a República Aristocrática

Por:   •  30/9/2018  •  Ensaio  •  1.896 Palavras (8 Páginas)  •  198 Visualizações

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História

República

Em 509 a.C, o rei etrusco foi deposto dando fim a monarquia e início a República aristocrática, onde os patrícios tinham total poder.

As funções executivas foram distribuídas á magistrados patrícios. Eles eram divididos em: cônsules, pretores, censores, questores e edis. Os principais magistrados eram os cônsules que tinham poder de comandar o exército, convocar o Senado, propor leis e presidir os cultos públicos. Outros magistrados eram os pretores que tinha a função de aplicar a justiça. Os censores classificavam cencitariamente a população; faziam a lista dos candidatos ao Senado, orientavam o serviço público e vigiavam a conduta dos cidadãos. Os questores vigiavam o tesouro público. Os edis eram encarregados a conservação pública.

O Senado permaneceu vitalício, com função de elaborar as leis, vetar a Assembleia, controlar a administração do território público, permanecer a tradição da religião, supervisionar as finanças do Estado, conduzir a política externa, além de indicar o ditador.(magistrado eleito para controlar a República em caso de crise)

Os cidadãos eram divididos em camadas censitárias, para votar as leis e eleger os principais magistrados. Cada camada tinha um certo número de centúrias(unidades militares). Sendo assim, os patrícios tinham mais armas que homens, e os plebeus tinham mais homens do que armas ( o que contava mais eram as armas). Cada centúria tinha direito a um voto, sendo os patrícios sempre ganhavam por ter maior número de votos( clientes ajudavam na votação por estarem submetidos aos patrícios).

Conquista da Península Itálica e suas consequências: nos anos da República os romanos expandiram suas terras para abrigar toda sua população que estava crescendo cada vez mais. Com o tempo, eles conseguiram conquistar toda a Península Itálica. Essa grande conquista trouxe benefícios como: a ampliação de terras, aumento o numero de mão de obra escrava e aumento de riqueza. Contudo, essa riqueza não ia igualmente para toda a população, já que os saques de guerras eram distribuídos apenas a aqueles que tinham mais armamento, ou seja, os mais ricos. Além disso, eles ficavam com os ager publicus( terras pertencentes ao Estado romano). Ao mesmo tempo o recrutamento arruinava os camponeses ao ponto de obriga-los a se tornarem escravos. Isso aconteceu por causa da mobilização militar, que os obrigavam a se afastarem de suas casas para lutar, o que deixava duas terra incultas, já que não tinham pessoas suficientes para cuidar. Quando eles voltam, conseguem retomar ao trabalho mas os latifúndios escravistas são uma concorrência muita alta. Por isso eles tem que ir para as cidades, formando uma nova camada social: Plebe Urbana Miserável.

        Os plebeus foram exigindo seus interesses aos patrícios que cediam, consequentemente tenho inúmeras revoltas plebeias. Mas os patrícios eram resistentes em relação a isso. Os plebeus usaram o argumento de comporem a maior parte do exército para  conseguir seus privilégios assim como os patrícios.

        Obs.: algumas cidades conquistadas por Roma foram anexadas, sendo sua população poderia ser considerada romana, que deviam pagar impostos e podiam ser recrutados para as guerras. Mas os cidadãos de cidades federadas não eram considerados romanos, mas deviam ser submetidos a proteção Romana além de fornecer exército para ela.

As Guerras Púnicas e a conquista do Mediterrâneo: no sec. III a. c os romanos e os cartagineses estavam em seu auge de dominação, e sem muitas terras para dominar além daquelas já haviam conquistado. Então, se iniciou um conflito imperialista entre os romanos e os cartagineses, que foi nomeado de Guerras Púnicas.  No fim, Roma vence ganhando todo o Mediterrâneo e Cartago deixou de existir.  Com esse domínio, criou-se a expressão “mare nostrum” que significa “ nosso mar”( todo o Mediterrâneo dominado pelos romanos).

Área fora da Península Itálica                províncias[pic 1][pic 2]

Cidadão submetido a Roma; pagamento de impostos; governador romano na cidade.

As conquistas transformaram Roma: a grande conquista do Mediterrâneo trouxe benefícios a Roma como o aumento da mão de obra escrava, ampliação de terras, desenvolvimento do comércio e enriquecimento dos patrícios e de alguns setores da plebe. Esses que enriqueceram e eram de camadas sociais mais baixas, serão classificados como homens novos*. Cada vez mais os camponeses foram para as cidades com a esperança de conseguir melhorar de vida, aumentando a camada da plebe urbana miserável.

*também podiam ser chamados de “cavaleiros” já que eram conhecidos como tal aqueles que tinham dinheiro suficiente para participarem da cavalaria.

Indícios da crise e tentativas de reformas: a cidade passava por muitos conflitos que a deixava instável. A desigualdade social entre os grupos era cada vez mais predominante. Os cidadãos das províncias queriam igualdade de direitos, como ganhar benefícios das conquistas de Roma. Os camponeses pobres reivindicavam a necessidade de terras e trabalho.

Como resposta para as reinvindicações, os irmãos Graco apresentam soluções.

Tibério Graco (assassinado)                     lei agrária: limitava quantidade de terras que um cidadão poderia ter.[pic 3][pic 4]

        Contou com o apoio da plebe ( quem iria ser beneficiada) [pic 5]

Caio Graco        Reforma agrária[pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10]

        Colonização fora da Península Itálica- distribuição para outras áreas.[pic 11][pic 12]

        Cidadania para cidadãos das províncias.*

        Cargos para homens novos(temporário).[pic 13][pic 14]

        Lei do Pão( Lei Frumentária): Estado diminui o preço do pão--- reduz a fome.

*em 89 a.C era cidadão romano todos aqueles que habitavam a Península Itálica.

        Mesmo com as ideias dos irmãos a Reública continuou a afundar na crise, já que suas leis foram colocadas totalmente em prática( apenas uma). A disputa era entre a aristocracia concervadora X partidos populares.Uma querendo manter e restaurar o Senado e a outra querendo impor leis a seu favor.

        Durante o poder de Mário, o uso da força militar foi decisivo nas lutas. Ele usava, exército, homens pobres que vinham na guerra, a única maneira de salvação. Assim, ele criou um exército pessoal em que cada soldado era fiel ao seu general.

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