OS AUTORES DA CRIAÇÃO
Por: Auzielia Santos • 7/3/2016 • Seminário • 690 Palavras (3 Páginas) • 196 Visualizações
As funções divinas.
- OS AUTORES DA CRIAÇÃO.
Como muito povos, os egípcios indagaram-se sobre as origens do mundo. Que mundo era aquele da ‘primeira vez’? quais mecanismos o perpetuaram e acionaram a face oculta do universo? Esta dupla pergunta sobre a gênese (cosmogomia) e sobre o funcionamento (cosmologia) do universo preocupou bastante os antigos egípcios. Suas respostas foram numeroas porque os modelos eram tao diversos como os múltiplos meios do ato ritual sobre o imaginário.
Os relatos
E as alusões à criação são frequentes em textos de todas as épocas, os relaos mitológicos, mesmo parciais, são rros, no conjunto, pertencem a três grandes grupos.
Os textos dos sarcofaos tem por finalidade introduzir o defunto nos grandes cricuiitos universais. As diferentes versões da primeira vez são expostas com um rigos próximo do discurso filosófico moderno. O teólogo seguiu seu pensamento sem buscar reconstituir a qualquer custo um mito fundador de um local de culto.
O mesmo não sucede no segundo grupo de relatos mitológicos gravados nas paredes dos grandes templos da época greco-romna. Tais relatos, demasiado compósitos e as vezes disparatados, assemelham-se aos centroes. Apelam ampamente aos jogos depalavras toponímicas.
Por fim, o ultimo gruo de reatos mitológicos, os textos mágicos, depende igualmente da reologia aplicada. Como os do grupo precendente, buscam sua inspiração nas antigas tradições, mas sua natureza e essencialmente funcional.
A imagem cosmológica
Cmo os egípcios concebiam o mundo físico e seu funcionamento? Um teto do cenotafio de Séti (1303-1290 a. C.), em Abido, mostra uma epresentação comentada do mundo, segundo uma tradição que talvez remonte ao Medio Imperio. Aqui o Duat, espaço do ceu noturno, e o interior d corpo de nut.
Tal representação do mundo associa, de um lado, as metáforas de formas (Nut pe a abóboda ceeste) e, de outro, as metáforas de função (Nut é a mae do Sol). O Sl nascente é um menin em “aparição de nascimento”, e certos vocaulos descritivos eocam um verdadeiro nascimento biológico, mas o ser aéreo que nasce é o escaravelho alado.
O mundo da antecriação
Nut, Shu o Sol delimitam a criação. No exterior, reina um infinito liquido uniforme e sem luz, do qual “os deuses e os espíritos-akh” tudo ignoram: “a parte superior do ceu é a escuridão uniforme.
Esse mundo além do universo não tinha nome porque era O Ignorganizado, logo o Não-Nomeado por excelência.
À terra firme de nosso mundo opunha-se a inconsistência liquida, inerte e amorfa do Nun. As contrapartidas de nosso espaço visível nos limites reconhecidos iluminado pelo Sol eram o infinito espacial (Heh) e a escuridão (Kek). Finalmente, Amon, “o que esta oculto”, era o inverso “ do que é visível” ou “ doque e conhecível”, em uma, do que povoa e preenche o mundo. Mais tarde seria introduzdo um quinto par, Niau e Niaut, personificações do vazia. O mundo não-criado era a inversão do espaço renhecido da terra firme, iluminado pelo ol e constituio por eelemento identificáveis.
O mundo dos egípcios seria, portanto, uma especia de bolha de ar e de luz imersa em um infinito inerte e sombrio de agua escura. O universo da antecriação, sempre atual, envolvia e não cessava de ameaçar o mundo
O Nun desejável era o da boa cheia, personificada sob a forma do gênio Hapi: “es aquele que abrandas o Nun e o trazes em paz”. No livro da terra, a barca solar e, portanto, o defunto mergulham no Nun, fonte de vida e de renascimento.
O Nnun temido era o das chuvas intempestivas e enchentes destruidoras.
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