Os medas e os Persas
Por: Natália Carvalho • 27/8/2017 • Resenha • 655 Palavras (3 Páginas) • 213 Visualizações
OS MEDAS E OS PERSAS.
Resenha de História Antiga I
Professor: Dirceu Marchini
Aluna: Natália Peres Carvalho
Jataí- GO
Junho/2015
Primeiramente, é importante esclarecer desde já que esta resenha é somente de uma parte das obras “História Universal, de Carl Grimberg” e “História da Antiguidade Oriental, de Mário Curtis Giordani”. As partes analisadas trazem várias abordagens riquíssimas acerca do Irã no que diz respeito a sua história política, econômica e social, contendo uma ênfase especial aos povos medos e persas.
Ainda falando sobre o Irã, pode-se dizer que Giordani foi muito feliz nos discursos apresentados no capítulo X, uma vez que o mesmo contém informações sobre o país e o povo, os elamitas e os medos e persas, além das várias vertentes que surgem a partir daí.
O Irã, que está situado no centro da Eurásia, possui um clima seco e temperaturas alternativas de acentuados extremos, típica de clima continental. Seus recursos naturais estão estreitamente relacionados com as montanhas que o rodeiam, onde era possível retirar produtos como ouro, prata, chumbo, cobre, lápis-lazúli, etc. No que diz respeito a flora, o álamo aparece servindo de madeira para construção, e as árvores frutíferas são encontradas em abundância. Leões, tigres e ursos eram algumas das feras que compunham a fauna do Irã, já o cavalo, o boi, a ovelha e o camelo estavam entre os animais domesticados.
O Elam é a única parte do Irã onde foram encontrados registros históricos anteriores a época aquemênida, os elamitas provavelmente eram asiânicos, já o planalto do Irã que sofreu várias invasões gerou o cruzamento de diversos tipos raciais. Sobre a escrita e a língua falada pelos povos iranianos é citado o elamita e o persa, sendo o persa moderno a língua oficial do Irã atualmente.
A civilização do Elam esteve bem ligada à da Mesopotâmia, provavelmente pelo fato e Sargão, rei de Acad a ter submetido. Simash, que passa a ser o centro político do Elam tem em sua história reis como Idaddu I, Tan-Ruharatir, Idaddu II, um monarca poderoso e conquistador. Além dos reis, é importante falar sobre os altos comissários que passam a desempenhar um grande papel após a ruína da dinastia de Simash, esses altos comissários chamados de sukkalmah, ocupavam o posto mais elevado da hierarquia política. Entre os reis de Anzam e de Susa aparecem Untash-Huban, um grande construtor principalmente de tempos religiosos, Shutruk-Nahunte, que invadiu a Mesopotâmia, levando para Susa a estela das leis de Hamurabi, e Shilhak-Inshushinak, proporcionando a Elam conhecer seu apogeu político e econômico durante seu reinado. É interessante observar a elevada posição social da mulher na sociedade elamita, podendo assinar documentos, cuidar de negócios, demandar na corte de justiça, possuir escravos, etc.
A atividade econômica abrangia trabalhos de irrigação voltados para melhor obtenção da produção agrícola, envolvendo também a construção de canais e pontes para facilitar o seu transporte. Nas questões relacionadas ao direito, foram entrados documentos referentes ao direitos familiar, com instruções sobre o casamento, a adoção, as doações de bens imóveis, partição de bens entre herdeiros, venda de propriedades, locação de terras, empréstimos, etc.
A arte elamita mesmo tendo bastante influência suméria e acadiana, apresenta seus traços de originalidade, atingindo a perfeição em trabalhos feitos com metal, como por exemplo os vasos de bronze. A composição de animais fantásticos como o leão alado, a águia metade ave e metade leão, etc. mostram o gosto pelo maravilhoso. Na arquitetura, um templo merece destaque, o dedicado a Inshushinak, Senhor de Susa.
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