Pensando sobre o Indivíduo
Por: maequuerida • 4/5/2015 • Seminário • 819 Palavras (4 Páginas) • 217 Visualizações
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]
Disciplina: Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Administração
Unidade de Ensino: São Caetano - SP
Nome | Igor de Sousa Torres Corres |
RA | 3731636849 |
Atividade de Autodesenvolvimento
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]
Nome da Disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho
Curso: Administração
Unidade de Ensino: São Caetano - SP
Atividade de Autodesenvolvimento
Trabalho desenvolvido para a disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento.
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Sumário
Introdução4
Desenvolvimento5
Conclusão7
Bibliografia8
Introdução
Para cada profissão existe a pessoa certa para exerce - lá, pois algumas profissões exigem um nível de sigilo alto, e a ética “imposta” pela profissão não é compreendida e aceita por qualquer um.
Tema 3: Pensando sobre o Indivíduo
“Como acontece com nossas vidas pessoais, o curso mais sensato de ação com frequência é evitar situações delicadas do ponto de vista ético. Inúmeras questões nos ajudam a encontrar uma ocupação ou profissão adequada, do ponto de vista ético: Nós nos sentiríamos bem com as tentações que enfrentaríamos na profissão? Como as pessoas nessa profissão se comportam quando enfrentam uma tentação? Há graus de distanciamento suficientes entre nós e ações reprováveis? Queremos ser como as pessoas que estão nas posições mais altas dessa profissão? Uma vez que os líderes dão o exemplo, eles seriam modelos de papel ético? Para uma ilustração de como se deve pensar, vamos examinar detalhadamente apenas a primeira questão: nós nos sentiríamos bem com as tentações que enfrentaríamos na profissão? Antes de escolhermos ser advogados, por exemplo, podemos perguntar se estamos prontos para um dos aspectos mais onerosos da profissão: manter segredos. O Direito requer um nível extremo de sigilo. Esposos e esposas, cujas vidas são muito afetadas pelo que os advogados fazem, não partilham os segredos de seu trabalho. Manter alguns segredos também pode ser eticamente constrangedor. Imagine um advogado interno se reportando a um diretor executivo que, contra o conselho do advogado, se engaja em comportamento arriscado, do ponto de vista legal. Ao fazer isso, as ações do executivo podem violar a ética pessoal.
1 HOWARD, Ronald A. Ética pessoal para o mundo real: criando um código ético e pessoal para guiar suas decisões no trabalho e na vida. São Paulo: M.Books, 2011, p.161-162 – do advogado e colocar não só ele próprio, mas a empresa e o advogado, em risco legal. O que o advogado que discorda faz? A situação coloca o advogado em um impasse. Embora ele possa se ofender pessoalmente com as ações do diretor executivo, e possa até correr um enorme risco pessoal, é seu dever ser um advogado zeloso e alcançar os melhores resultados, dentro da lei, para o cliente. Um advogado é um fiduciário. Isso significa que é seu dever agir visando ao melhor interesse do cliente, mesmo que não seja do melhor interesse dele. Essa ética positiva vai muito além da ética negativa dos médicos de simplesmente “não causar prejuízo”. Na maioria das jurisdições, delatar má conduta é algo fora de questão. Um advogado não poderia entregar o diretor executivo, mesmo que as ações contempladas envolvessem a morte ou lesão a terceiros. Em escritórios de advocacia, surge outra questão. No Vale do Silício, por exemplo, os advogados costumam pedir aos clientes para sinalizarem conflitos de interesse, porque os escritórios dão consultoria a empresas de alta tecnologia em vários níveis, com frequência representando os concorrentes. Com o dever de manter segredos vitais, os advogados são forçados a distinguir entre esclarecimentos gerais e informações específicas da empresa. Passar informação obtida de um cliente para outro, em detrimento do primeiro, é antiético. Os advogados em tal comunidade jurídica intimamente unida enfrentam esse dilema regularmente. Outras profissões impõem tentações éticas com dificuldades comparáveis. Considere um médico cujos testes de um paciente do sexo masculino foram positivos para o vírus da AIDS. O médico pode insistir com o paciente para que ele conte à esposa, mas não pode dizer nada, mesmo que a esposa seja paciente sua. Suponha que o médico veja a esposa no clube da comunidade. O que ele diz? Podemos debater o que é certo ou errado, mas também podemos preferir prever tais vínculos éticos e, se não nos sentirmos bem, abrimos mão de seguir essa profissão. Conflitos semelhantes surgem em outras profissões. Oficiais da justiça com frequência são obrigados a mentir se fizerem um trabalho que envolve a retenção de informação. Engenheiros podem se sentir obrigado a não relevar danos, se isso significa sentir-se obrigado a se engajar em fraude para obter informação de fontes difíceis. “Se estamos considerando esses cargos, desejaremos nos sentir bem com os desafios éticos específicos que eles”. (HOWARD, São Paulo: M. Books, 2011. p. 161-162. Adaptado. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0B1lfOtr2UH-EUHZjYldrenJBczQ/view?usp=sharing>.)
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