Relatorio arquivística histórica

Arquivística no Laboratório de Documentação Histórica

As aulas ministradas ao longo da disciplina trazem como objetivo formar historiadores capacitados a trabalhar com a massa documental, a partir dos arquivos que destinam-se a preservação e organização deste. Para Schellenberger, o termo arquivo poder ser definido como:

Os documentos de qualquer instituição pública ou privada que hajam sidos considerados de valor, merecendo preservação permanente para fins de referência e de pesquisa e que hajam sidos depositados ou selecionados para deposito, num arquivo de custódia permanente. (Schellenberger. Pág, 41.)

Vista a citação, para o autor arquivo se refere a instituição, e também aos matériais objetivado a esta instituição Para além do termo "arquivos", em sua obra Schellenberger apresenta uma definição própria do que seriam documentos, para os arquivistas modernos. Onde os coloca como:

Todos os livros, papéis, mapas, fotografias ou outras espécies documentárias, independente de sua apresentação física ou característica, expedidos ou recebidos por qualquer entidade pública ou privada no exercício de seus encargos legais ou em função das suas atividades e preservados ou depositado para preservação por aquela entidade ou por seus legítimos sucessores como prova de suas funções , sua política, decisões, métodos, operações ou atividades, ou em virtude do valor informativo dos dados neles contidos. (T. R. Schellenberger. Pág, 41.)

Apesar de todos estes serem encaixados como documentos, ao longo das aulas foram avaliados documentos diplomáticos dos séculos XVIII a XX, referentes a comarca de Caicó, contidos no Labordoc.

As aulas ministradas ao longo da 2 unidade centraram-se no processo de analise das fixas catalográficas, as analisado de forma minuciosa e garantido que não haveriam erros na descrição da produção do documento. Assim como em casos de erros seriam logo feitas anotações para futuros relatórios voltados à correção dentes. Além da análise das capilhas dos documentos identificando as que necessitariam de troca ou reparos. Também houve a higienização das coisas, processo importante no processo de preservação dos documentos, visto que resíduos presentes na caixa assim como nós próprios arquivos ao longo do tempo degrada a estrutura.

Junto a analise das fixas catalográficas, dos suporte físicos, foram realizadas atividades voltadas à catalogação digital, todos enquadrados dentro da definição dos 5 princípios arquivísticos descritos pela Belloto: o princípio da proveniência: que fixa a identidade do documento, como seu produtor; princípio da organicidade: sendo a qualidade segundo a qual os arquivos espelham as estruturas, funções e atividade da entidade produtora/acumulador em suas relações internas e externas; princípio da unicidade: que define seu gênero, tipo ou suporte, os documentos de um arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos; princípio da individualidade ou integridade arquivística: os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida; princípio da cumulatividade: o arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica. (BELLOTO? Heloisa Liberalli. 2002.)