Resenha alferes leonardo de carvalho castelo branco

Alferes Leonardo de Carvalho Castelo Branco

Leonardo de Carvalho Castelo Branco, que posteriormente passou a chamar-se Leonardo da Senhora das Dores Castelo Branco, nasceu em 1789, na fazenda Taboca, , município de Esperantina – PI. Foi um homem notável pela sua rigidez de caráter e grande inteligência,tendo vida atribulada e aventureira. Criado entre a rusticidade do campo e o ambiente familiar ladeado de intelectuais e poetas, Leonardo desenvolveu atividades como escritor, deixando um legado e vários textos literários injustiçadamente esquecidos. Á época da independência do Brasil,  mostrou seu lado patriótico, com garbo juvenil dedicou-se a expandir os ideais de separação entre Brasil e Portugal, no ano de 1823 se tornou alferes ao tomar frente na Batalho do Jenipapo, luta na qual morreram muitos brasileiros, todos com espírito patriótico

   Proclamada a Independência do Brasil, a Província do Piauí estava sob o comando do Major João Fidié. O alferes então se alia aos demais patriotas e quando Fidié desceu da cidade de Oeiras para Parnaíba (ambas piauienses) na tentativa de sufocar o movimento separatista, o Alferes com seus companheiros refugiam-se no estado do Ceará. Lá Leonardo só multiplica o seu patriotismo. Aliando-se ao Capitão José Francisco de Miranda Osório, organizou um pelotão de voluntários a lutar pela pátria, dividindo os homens em duas linhas. Tomou o comando da primeira, que marchou sobre Piracuruca, e deu o comando da segunda para o Capitão José  Osório, que deveria seguir para Campo Maior. Quando o fervoroso filho da pátria entrou na sua cidade de destino, capturou um agrupamento inimigo que ali estava, continuou seguindo até Campo Maior onde foi travada a grande luta. comandou tropas em direção à Caxias, no Maranhão,levando consigo fazendeiros, agricultores, voluntários desocupados que tinha espírito patriótico e alguns soldados, indo contra os objetivos do Major Fidié. Retornando a Campo Maior em 2 de fevereiro, capturou novamente um destacamento inimigo composto por regimentos de cavalaria e artilharia,logo após o grande Alferes proclamou a adesão da vila ao movimento e ao mais novo território independente do então império Brasileiro.

No dia 11 de julho do ano de 2005, tendo como seu comandante o TEN CEL Cláudio Henrique Montenegro Alencar, o 25º BC incorporou o nome do Alferes através da portaria nº 525, ate o dia de hoje o batalhão é denominado Alferes Leonardo de Carvalho Castelo Branco em homenagem ao grande herói piauiense que teve participação crucial na independência de nossa terra, o jovem alferes sempre será lembrado pela sua liderança que motivou e conduziu os patriotas a lutarem com bravura contra as tropas Portuguesas.

                                         

                                            SD ARLINDO LÚCIO DA SILVA

Nascido em São João Del-rei, MG no ano de 1920, Arlindo foi um jovem pobre criado sem a figura masculina do pai, isso não serviu de empecilho para que mais tarde o jovem se alista-se como voluntário nas fileiras do Exército Brasileiro e servindo no 11º regimento de infantaria de montanha, localizado na sua mesma cidade de origem, foi um proeminente soldado, sendo observado por sua disciplina e obediência cega as leis militares, resultado disso foi que o mesmo recebeu, após 10 meses de serviços prestados,nsua caderneta isenta de qualquer observação negativa ou que desmerecesse sua conduta, após a morte de seu pai o jovem deixou o serviço militar, pois se achava na obrigação de exercer o papel de chefe de família

No dia 8 de dezembro do ano de 1942, em plena 2º guerra mundial, foi convocado pela pátria, lembrando de seu juramento de defendê-la a todo custo o jovem Arlindo atendeu fervorosamente o chamado, deixando para trás seu emprego na prefeitura local e ingressando na 1º Cia de fuzileiros de seu regimento, decorrido 5 meses o audaz soldado foi incorporado a FEB (Força Expedicionária Brasileira).

No dia 5 de dezembro embarcou rumo a Itália, com destino a cidade de Nápoles.  Em combate, Arlindo, já acostumado a vida dura que tinha desde criança, se destacava dos demais combatentes, sendo elogiado inúmeras vezes, segundo consta documento da época  encontrado na internet, o soldado teve  publicado em seu boletim as seguintes palavras: "O Soldado Arlindo Lúcio da Silva, componente destacado do reconhecimento ao Ponto 759, cumpriu a missão com entusiasmo e destemor’’; termos estes proferidos pelo seu comandante de pelotão. No dia 19 de abril de 1945 teve seu desaparecimento publicado em boletim após intensos bombardeios na cidade de Montese, naquela terra ficou derramado o sangue de um autêntico patriota,de  um filho fervoroso que lutou até o último instante, hoje em seu batalhão de origem ainda pode ser visto um monumento em homenagem à aquele guerreiro, um fuzil fincado ao solo com um capacete de aço, símbolo da morte que ocorreu em combate.