Resenha do texto; Formação da Consciência Emancipadora, Emília Viotti da costa.
Por: claudineisbispo • 11/4/2015 • Relatório de pesquisa • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 494 Visualizações
Conteúdo: Resumo do texto; Formação da Consciência Emancipadora, Emília Viotti da costa.
Claudinei Severo Bispo
Formação da Consciência Emancipadora
O levante das ideias emancipadoras e o pensamento antiescravista surgiram no tocante lento, atingindo as varias camadas da sociedade e os senhores de escravos mais dependentes desta mão de obra mostravam-se firmes aos ideais abolicionistas, mas de modo geral as categorias não ativas e diretamente ligadas ao movimento é que tomou partido, coincidindo com o processo da abolição, raros os que se mantiveram contrários ao processo votando contra a Lei Áurea ainda em 1888.
E então diante a aparente pressão do processo que definiria em breve a abolição, muitos resolveram ceder para não perder, passando de escravistas a emancipadores, entre 1822 a 1888, extenso período profundas transformações ocorreram tanto na estrutura econômica e social dos pais nas áreas do café e do açúcar, em contrapartida em 1822 discutia o processo da abolição do trafico ponto forte na Constituinte, entre 1850 e 1870 apresentou-se vários projetos em prol do escravo, por outro lado argumentava-se ser o trabalho escravo única solução para o problema da lavoura, já a lei de 1831, da época da Independência permaneceu como letra morta, esta lei dava aos africanos liberdade. Num aviso de 29 de outubro de 1834 determinava que estes ficassem sobre pose dos juízes de órfãos e do chefe de policia, a lei de 1831 vigorou por quase toda a metade do século, embora muito desrespeitada, já a lei de 1850 estabelecia medidas severas, determinando a exportação de escravos pelo estado para seu local de origem ou qualquer outro ponto conveniente, um decreto de 1853 declarava emancipado aos 14 anos todo aquele comprado por particulares já em 1854 a competência passou a auditores da Marinha aqueles incursos na Lei de 4 de setembro de 1850 receberam direito a processar desembarcados mesmo em territórios em que fosse extraditado.
Com o passar de alguns anos as leis começaram a encaminhar-se para a eliminação do sistema escravista, em 1869 depois da apresentação de um projeto ponha-se em pratica a lei que proibia a venda de escravos em leilões e exposição publica, já na Guerra do Paraguai o país a que viesse servir teria seus escravos livres, pois a abolição dentro de um contexto de guerra poderia abalar outras negociações e uma decisão tomada às pressas no calor das horas ocasionaria agitações fazendo com que qualquer medida precipitada se tornasse perigosa e inoportuna, a questão da abolição partia para a opinião pública, organizando-se nos centros públicos, vindo das ruas par ao parlamento e do parlamento para as ruas, preparando assim a Lei do Ventre Livre, aprovada então em 1871, lei essa que partiu diretamente das ruas para o parlamento, uma conquista da imprensa e da tribuna popular, este tipo de libertação não era nova, posto que em outo países ela já havia sido adotada, apesar de tantas outras medidas , emendas o braço escravo ainda era forte nos campos de lavoura.
A questão foi tomando proporções, ganhando resistência em alguns estados como Rio de Janeiro, Minas e São Paulo tendo as deputações certa dureza em relação à emancipação dos nascituros, e o pais começava a sentir o peso da incerteza futura na questão agrícola. Em contrapartida de todos os lados uma aura de acertos e desacertos penumbrava vinda de discursos prontos a e sensacionalismo, uns acusando o governo de estar impondo uma reforma de cima para baixo outros viam a iniciativa da lei inconveniente, pois varejariam as fazendas, violaria os cidadãos perturbando a ordem das famílias, muitos discordavam das ações porque acreditavam que a mistura de libertos e escravos culminaria numa geração criada em baixo de revolta e desmoralização.
Outra proposta do governo não havia sofrido batalha tão longa e profunda quanto esta, a oposição vinha das províncias onde o interesse escravista era maior, nas lavouras cafeeiras principalmente, o discurso inflamado , de tom apaixonado manifestava-se nas câmaras, representantes paulistas, mineiros e fluminenses contrários a lei do Ventre Livre , concedia apenas uma pequena parte, um flagelo da decisão final que o artigo estipulava, a concessão ficaria assim: os filhos de mulher escrava que nasceram no Império desde a data da lei estariam livres, ficando o menor sob guarda até os 8 anos, após esta idade optaria por indenização
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